Vinte e duas pessoas morreram na onda de violência xenófoba que afecta Johannesburgo e a sua periferia há uma semana, informou a polícia da África do Sul nesta segunda-feira.
"Segundo um novo balanço, chegam a 22 as pessoas mortas desde o início da violência, semana passada, e outras 217 foram presas", disse à AFP o porta-voz da polícia.
Segundo a ONG Médicos Sem Fronteiras, cerca de seis mil pessoas deixaram as suas casas temendo ataques na região de Johanesburgo. Dois mil procuraram refúgio numa delegacia de polícia no centro da cidade.
Sem controle
Policiais usaram gás lacrimogêneo e balas de borracha numa tentativa de impedir que gangues de jovens armados atacassem estrangeiros e destruíssem suas propriedades.
Algumas das vítimas foram queimadas e outras espancadas até a morte. Durante a noite de sexta-feira, mais de 50 pessoas foram levadas para hospitais com ferimentos de bala e faca.
Uma igreja onde cerca de mil imigrantes do Zimbabwe procuravam refúgio foi atacada.
Problemas sociaisA onda de violência começou há cerca de uma semana no distrito de Alexandra. Imigrantes vindos de países vizinhos foram cercados por homens levando armas e barras de ferro e gritando "expulsem os estrangeiros".
Pessoas do Zimbabwe, Moçambique e Malawí fugiram para bairros próximos.O presidente sul-africano Thabo Mbeki disse que vai organizar um painel de especialistas para investigar as causas da violência, enquanto o líder do ANC no governo, Jacob Zuma, condenou os ataques.(X)
"Segundo um novo balanço, chegam a 22 as pessoas mortas desde o início da violência, semana passada, e outras 217 foram presas", disse à AFP o porta-voz da polícia.
Segundo a ONG Médicos Sem Fronteiras, cerca de seis mil pessoas deixaram as suas casas temendo ataques na região de Johanesburgo. Dois mil procuraram refúgio numa delegacia de polícia no centro da cidade.
Sem controle
Policiais usaram gás lacrimogêneo e balas de borracha numa tentativa de impedir que gangues de jovens armados atacassem estrangeiros e destruíssem suas propriedades.
Algumas das vítimas foram queimadas e outras espancadas até a morte. Durante a noite de sexta-feira, mais de 50 pessoas foram levadas para hospitais com ferimentos de bala e faca.
Uma igreja onde cerca de mil imigrantes do Zimbabwe procuravam refúgio foi atacada.
Problemas sociaisA onda de violência começou há cerca de uma semana no distrito de Alexandra. Imigrantes vindos de países vizinhos foram cercados por homens levando armas e barras de ferro e gritando "expulsem os estrangeiros".
Pessoas do Zimbabwe, Moçambique e Malawí fugiram para bairros próximos.O presidente sul-africano Thabo Mbeki disse que vai organizar um painel de especialistas para investigar as causas da violência, enquanto o líder do ANC no governo, Jacob Zuma, condenou os ataques.(X)