A REVOLUÇÃO Verde define-se pelos resultados que se pretendem alcançar e, neste caso, para Moçambique, o que se quer é um desenvolvimento rápido no campo, que vem do aumento da produtividade e do rendimento do camponês e dos produtores que trabalham o campo.
O Presidente da República, Armando Guebuza, falando em Nampula, referiu que para se poderem concretizar os ideais da “revolução verde” há várias coisas que têm que ser feitas.
“Dentre essas coisas, para além da semente que deve ser melhorada, temos a água que deve ser utilizada de forma mais racional, a necessidade de termos as nossas instituições de ensino e de pesquisa a trabalhar seriamente na preparação de condições para o aumento da produtividade.”
Guebuza à pergunta sobre se a “revolução verde” pressupunha a agricultura mecanizada respondeu que o uso de maquinaria como o tractor também está incluído no processo, mas não é o essencial neste momento. “Quem está com os tractores são os privados, e eles têm condições económicas para continuarem a trabalhar com esse instrumento.”
Para o Presidente, tendo em conta a realidade económica e social da população moçambicana, é necessário fazer-se uma transição não muito violenta para os camponeses, utilizando, depois da enxada, a charrua, que será mais fácil para as pessoas assimilarem e, sobretudo, não coloca problemas de gestão, da mesma complexidade à de um tractor, “para além de não colocar problemas económicos, por exemplo, com os combustíveis, com o tractorista, e por aí em diante”.
“Tendo o nosso país possibilidade e potencial para produzir comida para abastar-se e mesmo para exportar, era necessário ver até que ponto estaremos prontos para trabalhar nesta linha”, disse o Chefe do Estado, explicando os objectivos fundamentais da sua governação aberta naquela província do norte.
Falou igualmente da questão do desemprego, numa província como Nampula, com mais de quatro milhões de habitantes, pois existe muita gente com idade para trabalhar e que não o faz, por um lado, porque não consegue desenvolver actividades por conta própria, e, por outro, porque não encontra trabalho. Portanto, era necessário ver como é que Nampula reage a isso tudo.(X)
“Dentre essas coisas, para além da semente que deve ser melhorada, temos a água que deve ser utilizada de forma mais racional, a necessidade de termos as nossas instituições de ensino e de pesquisa a trabalhar seriamente na preparação de condições para o aumento da produtividade.”
Guebuza à pergunta sobre se a “revolução verde” pressupunha a agricultura mecanizada respondeu que o uso de maquinaria como o tractor também está incluído no processo, mas não é o essencial neste momento. “Quem está com os tractores são os privados, e eles têm condições económicas para continuarem a trabalhar com esse instrumento.”
Para o Presidente, tendo em conta a realidade económica e social da população moçambicana, é necessário fazer-se uma transição não muito violenta para os camponeses, utilizando, depois da enxada, a charrua, que será mais fácil para as pessoas assimilarem e, sobretudo, não coloca problemas de gestão, da mesma complexidade à de um tractor, “para além de não colocar problemas económicos, por exemplo, com os combustíveis, com o tractorista, e por aí em diante”.
“Tendo o nosso país possibilidade e potencial para produzir comida para abastar-se e mesmo para exportar, era necessário ver até que ponto estaremos prontos para trabalhar nesta linha”, disse o Chefe do Estado, explicando os objectivos fundamentais da sua governação aberta naquela província do norte.
Falou igualmente da questão do desemprego, numa província como Nampula, com mais de quatro milhões de habitantes, pois existe muita gente com idade para trabalhar e que não o faz, por um lado, porque não consegue desenvolver actividades por conta própria, e, por outro, porque não encontra trabalho. Portanto, era necessário ver como é que Nampula reage a isso tudo.(X)