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Cascatas da Namaacha: sete anos depois da seca

quinta-feira, 1 de maio de 2008

GUEBUZA: "REVOLUÇÃO VERDE" PARA ACABAR COM A FOME

A REVOLUÇÃO Verde define-se pelos resultados que se pretendem alcançar e, neste caso, para Moçambique, o que se quer é um desenvolvimento rápido no campo, que vem do aumento da produtividade e do rendimento do camponês e dos produtores que trabalham o campo.
O Presidente da República, Armando Guebuza, falando em Nampula, referiu que para se poderem concretizar os ideais da “revolução verde” há várias coisas que têm que ser feitas.
“Dentre essas coisas, para além da semente que deve ser melhorada, temos a água que deve ser utilizada de forma mais racional, a necessidade de termos as nossas instituições de ensino e de pesquisa a trabalhar seriamente na preparação de condições para o aumento da produtividade.”
Guebuza à pergunta sobre se a “revolução verde” pressupunha a agricultura mecanizada respondeu que o uso de maquinaria como o tractor também está incluído no processo, mas não é o essencial neste momento. “Quem está com os tractores são os privados, e eles têm condições económicas para continuarem a trabalhar com esse instrumento.”
Para o Presidente, tendo em conta a realidade económica e social da população moçambicana, é necessário fazer-se uma transição não muito violenta para os camponeses, utilizando, depois da enxada, a charrua, que será mais fácil para as pessoas assimilarem e, sobretudo, não coloca problemas de gestão, da mesma complexidade à de um tractor, “para além de não colocar problemas económicos, por exemplo, com os combustíveis, com o tractorista, e por aí em diante”.
“Tendo o nosso país possibilidade e potencial para produzir comida para abastar-se e mesmo para exportar, era necessário ver até que ponto estaremos prontos para trabalhar nesta linha”, disse o Chefe do Estado, explicando os objectivos fundamentais da sua governação aberta naquela província do norte.
Falou igualmente da questão do desemprego, numa província como Nampula, com mais de quatro milhões de habitantes, pois existe muita gente com idade para trabalhar e que não o faz, por um lado, porque não consegue desenvolver actividades por conta própria, e, por outro, porque não encontra trabalho. Portanto, era necessário ver como é que Nampula reage a isso tudo.(X)

REDE AINDA ESTÁ NA "INFÂNCIA", DIZ UM DOS CRIADORES

A internet “ainda está na sua infância”, disse um dos seus inventores, o britânico Tim Berners-Lee, à rede BBC, nesta quarta-feira - data em que o lançamento efectivo da rede mundial de computadores completa 15 anos.
Em 30 de abril de 1993, o centro europeu de pesquisas Cern anunciou que a rede poderia ser usada por todos, em todo o planeta, depois da pressão exercida por Berners-Lee e um colega, Robert Cailliau, sobre os principais dirigentes da instituição.
Para Berners-Lee, a internet poderá desenvolver-se em direcções inimagináveis, desde que seja utilizada para o bem. Ele elogia as redes de colaboração criadas em todo o mundo, afirmando que elas estão na dianteira para o desenvolvimento da rede. Berners-Lee ainda afirma que, um dia, será possível colocar toda a informação do mundo na web. Por enquanto, diz ele, “apenas começamos a explorar essas possibilidades”. Existem 165 milhões de sites disponíveis na rede, segundo a reportagem.
Cailliau disse à BBC que não foi fácil convencer o Cern a abrir a internet para o mundo. “Tivemos de convencê-los que isso iria acontecer, seria algo realmente grande e o Cern não seria capaz de lidar com a rede”, disse. “A melhor coisa a fazer era abrir mão”. Ele revelou também que o centro de pesquisas pensou em cobrar comissão pelo uso da nova ferramenta, mas foi desencorajado pela dupla. Com a cobrança, diz Cailliau, a web não teria se expandido como o fez.(X)

ZIMBABWE DIZ QUE DEBATE DA CRISE ELEITORAL NA ONU É RACISTA

O governo do Zimbabwe acusou as Nações Unidas na quarta-feira, 30, de participar numa táctica "sinistra, racista e colonial" ao debater a crise eleitoral, mas minimizou a questão ao dizer que isso não prejudicará o país.
Na terça-feira, numa sessão do Conselho de Segurança, potências ocidentais pressionaram a ONU a enviar uma missão ao Zimbabwe, onde ainda não há resultados oficiais da eleição presidencial ocorrida há quatro semanas.
O Movimento pela Mudança Democrática (MDC, oposição) diz que o seu candidato, Morgan Tsvangiari, venceu o pleito sem necessidade de uma segunda volta. O partido acusa o presidente Robert Mugabe de não publicar os resultados para impedir a vitória da oposição, e alerta que o prolongamento da crise pode gerar um banho de sangue. "Para nós, [a sessão da ONU] é um sinal de desespero dos britânicos e de seus fantoches do MDC. É sinistro, racista e colonial que o Reino Unido tente amarrar todos no apoio à sua agente neocolonial aqui, mas isso vai fracassar", disse o vice-ministro da Informação, Bright Matonga. Diplomatas disseram que os participantes europeus e latino-americanos, além dos EUA, apoiaram o envio de uma missão da ONU ao Zimbabwe, enquanto a África do Sul, que preside o Conselho neste mês e já tentou sem sucesso mediar a crise política, afirmou que isso não é assunto para o Conselho de Segurança. Mugabe governa o Zimbábue desde 1980, quando o país se tornou independente.(X)

BARRICADAS DE MAIO DE 1968 AINDA DIVIDEM FRANCESES

Há 40 anos, estudantes franceses engravatados atiraram pedras contra a polícia e exigiram que o duro sistema pós-guerra mudasse.
Hoje, a classe estudantil, preocupada com o desemprego e a perda de benefícios estatais, marcha pelas ruas pedindo para que nada mude.
Maio de 1968 foi um divisor de águas na vida da França, um momento sagrado de libertação para muitos, em que a juventude se uniu, os trabalhadores ouviram e o governo semi-real do general De Gaulle tremeu.
Porém, para outros, como o actual presidente francês, Nicolas Sarkozy, que tinha apenas 13 anos na época, Maio de 1968 representa a anarquia e o relativismo moral, a destruição de valores sociais e patrióticos que, ditos a grosso modo, "devem ser liquidados".
Enquanto a revolta da juventude se tornou generalizada no Ocidente - dos protestos anti-Vietnam nos Estados Unidos aos Rolling Stones numa descontraída Londres e finalmente a organização terrorista alemã de extrema esquerda Baader-Meinhof - a França foi onde os protestos da geração do baby-boom se aproximaram mais de uma revolução política real, com mais de 10 milhões de trabalhadores em greve, e não só como uma reacção contra as regras de opressão sociais, educacionais e de educação sexual.(X)

"PORCO VOADOR" DO PINK FLOYD É ENCONTRADO DESTRUÍDO NA CALIFÓRNIA

Um porco gigante inflável que se perdeu num festival de música no sul da Califórnia no fim de semana foi encontrado destruído numa cidade no deserto.


O porco, que integrava os shows do Pink Floyd desde o álbum de 1977 "Animals", que traz a canção "Pigs on Wings", soltou-se das amarras no domingo e desatou a voar sobre o público do Festival de Artes e Música Coachella Valley.
Os organizadores do festival chegaram a oferecer 10 mil dólares como recompensa pelo porco de dois andares de altura, que pertencia ao ex-Pink Floyd Roger Waters.
Dois casais disseram na quarta-feira que eles encontraram os restos plásticos do porco inflável do lado de fora de suas casas.
A vizinha Judy Rimmer achou uma quantidade bem maior de plástico na entrada de sua garagem.
No começo, os casais pensaram que se tratava de uma piada, mas descobriram o que era ao ler na imprensa sobre o porco voador desaparecido.
Eles vão dividir o prêmio de 10 mil dólares e os quatro ingressos vitalícios que o festival dará como recompensa.(X)

EUA - MÊS DE ABRIL MAIS MORTÍFERO

Dois soldados norte-americanos foram mortos em Bagdá, disse o Exército dos Estados Unidos na quarta-feira, 30, elevando o número de baixas em de abril para 46.
Isso faz do mês de abril o mais mortal desde setembro, quando 65 soldados norte-americanos morreram no Iraque.
Cerca de metade das mortes de soldados norte-americanos no Iraque neste mês ocorreram em Bagdad -vários deles atingidos por foguetes e morteiros no leste da capital iraquiana, região que apoia o clérigo xiita anti-americano Moqtada al-Sadr.(X)

JUIZ QUE CONDENOU SADDAM CRITICA MODO COMO ELE FOI EXECUTADO

O juiz iraquiano Rauf Rashid Abdel-Rahman, que condenou Saddam Hussein à morte e que agora se ocupa do julgamento de seu vice-primeiro-ministro Tareq Aziz, criticou a forma como o ex-ditador foi executado, informou na quarta-feira, 30, a agência Aswat al-Iraq. Para o magistrado curdo, Saddam foi enforcado "de maneira incivilizada e atrasada", após ter sido declarado culpado de crimes contra a humanidade.

Saddam Husseis morreu na forca no dia 30 de dezembro de 2006, que nesse ano coincidiu com a celebração de uma das festividades mais importantes do calendário muçulmano, a Festa do Sacrifício. A coincidência gerou várias críticas de outros países árabes e islâmicos, além de organizações pró-direitos humanos e Estados ocidentais.
Nas cenas da sua execução que foram gravadas e distribuídas pela internet clandestinamente era possível ouvir alguns dos presentes insultando o ex-presidente.
Saddam foi condenado à morte após ser declarado culpado de "crimes contra a humanidade" por ordenar a execução de 148 xiitas na sequência de uma tentativa de assassinato contra ele na cidade de Dujail, 65 quilômetros ao norte de Bagdá.
Seu meio-irmão Barzan al-Tikriti, assim como o vice-presidente Taha Yassin Ramadan e o chefe do Tribunal Revolucionário Bandar Awad foram executados pelas mesmas acusações.(X)