O GUITARRISTA Amável Pinto (Amável) lança esta sexta-feira, 12, em concerto, o seu segundo disco de originais, intitulado “Uni Verso”, o mesmo que verso único, palavra única, um mundo único. O disco é composto por 14 temas e sai três anos depois do seu primeiro que leva o nome de “Meta Mor Fozes”. O concerto de lançamento do disco “Uni Verso” será às 20:00 horas, no Centro Cultural Universitário da Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo. Na manhã de sábado Amável tocará em frente à loja Gringo. No dia 19 deste mês, Amável vai lançar o seu disco na cidade da Beira, em Sofala, no espaço Miramar.
Em palco Amável estará com Paito Tcheco, que vai tocar bateria; Nádia, que estará com a segunda guitarra, e Gerson que cuidará da viola baixo.
Paito Tcheco trabalhou ao lado de Amável para a produção do disco e tocou bateria, viola baixo e fez percussão. Amável fez todas as guitarras e Nádia teve a participação com guitarra ritmo, para além de o disco contar com um tema seu. Por outro lado, participaram dois italianos Giuseppe Millici e Gaeteano, que tocaram harmónica e saxofone, respectivamente.
Para o músico, a diferença que há entre o primeiro e o segundo discos reside no facto de o primeiro ter sido a súmula de uma carreira de cerca de 20 anos, enquanto que o mais recente é a experiência de três anos de um trabalho com muita intensidade, vigor e vontade de querer continuar a trabalhar mais e melhor. “A partir daqui é só empreender uma viagem sem regresso. Já não pode haver mais paragens. Não temos que esperar mais ou aguentar mais de 20 anos”, diz Amável.
Em “Uni Verso” estão patentes as suas marcas, aliás, a sua característica, sendo que o disco é atravessado por ritmos como Rock, a Marrabenta e a música Clássica.
Há um ideal muito forte em relação àquilo que são as suas sonoridades. Por outro lado, está presente a filosofia musical de Fanny Mpfumo. Mas também, sente-se um Amável mais amadurecido pelo tempo, pelas experiências acumuladas, pelas relações vividas com os demais artistas, mais liberto à busca de outras sonoridades na guitarra.
“Procurei sonoridades totalmente diferentes das do primeiro disco, timbres novos e afastados daquilo que as pessoas conhecem. É um disco muito espiritual.
“A Marrabenta está aqui, comigo. Ela vive comigo, por isso o Fanny Mpfumo está também presente e visível, porque ele é um clássico e eu o admiro. O Rock eu o conheço perfeitamente, pois foi a minha primeira escola. Quanto à música Clássica, essa foi o que sempre quis e pesquisei muito. Esses três ritmos estão presentes e sempre me acompanham”, comenta.
O disco tem vários temas, entre os quais “Minha Terra”, “Rascunho”, “A Voz”, “Tocar Viola”, “Ventos do Além”, “Then you Came”, “Uni Verso”, “Mamana Elidia”, “Nádia Marrabenta” e “Depois da Dor”.
Amável diz ele próprio: “Surpreendi-me a mim mesmo com os resultados deste trabalho. Veja que grande parte dos temas foram basicamente gravados pela calada da noite. Entre as 22 horas à uma, duas ou três horas da manhã”.
Sobre isso, a Nádia chegava a dizer que esses são sons da madrugada. Ela às vezes chegava a sonecar no estúdio de Amável, onde foram registados todos os temas, misturados e masterizados. Os arranjos foram feitos com a ajuda de Paito Tcheco.
Foram sete meses de um trabalho intenso, como que enclausurado entre quatro paredes no seu estúdio. Durante esse período ele tornou-se numa espécie de animal habituado a ficar somente fechado numa jaula. Tinha poucos contactos e a convivência social com os demais era inexistente.
Actualmente, Amável está a dar aulas de guitarra clássica na Escola de Comunicação e Artes (ECA) na Universidade Eduardo Mondlane. Ele está ligado àquela instituição de ensino superior desde Março, altura em que foi contratado. “A guitarra clássica foi o que me faltou quando comecei o meu projecto e me faltou. Já tinha ritmos como Rock e Marrabenta, mas para completar o meu projecto me faltava a guitarra clássica”.
Amável Pinto é formado em Guitarra Clássica pela Universidade da África do Sul (UNISA).
Em palco Amável estará com Paito Tcheco, que vai tocar bateria; Nádia, que estará com a segunda guitarra, e Gerson que cuidará da viola baixo.
Paito Tcheco trabalhou ao lado de Amável para a produção do disco e tocou bateria, viola baixo e fez percussão. Amável fez todas as guitarras e Nádia teve a participação com guitarra ritmo, para além de o disco contar com um tema seu. Por outro lado, participaram dois italianos Giuseppe Millici e Gaeteano, que tocaram harmónica e saxofone, respectivamente.
Para o músico, a diferença que há entre o primeiro e o segundo discos reside no facto de o primeiro ter sido a súmula de uma carreira de cerca de 20 anos, enquanto que o mais recente é a experiência de três anos de um trabalho com muita intensidade, vigor e vontade de querer continuar a trabalhar mais e melhor. “A partir daqui é só empreender uma viagem sem regresso. Já não pode haver mais paragens. Não temos que esperar mais ou aguentar mais de 20 anos”, diz Amável.
Em “Uni Verso” estão patentes as suas marcas, aliás, a sua característica, sendo que o disco é atravessado por ritmos como Rock, a Marrabenta e a música Clássica.
Há um ideal muito forte em relação àquilo que são as suas sonoridades. Por outro lado, está presente a filosofia musical de Fanny Mpfumo. Mas também, sente-se um Amável mais amadurecido pelo tempo, pelas experiências acumuladas, pelas relações vividas com os demais artistas, mais liberto à busca de outras sonoridades na guitarra.
“Procurei sonoridades totalmente diferentes das do primeiro disco, timbres novos e afastados daquilo que as pessoas conhecem. É um disco muito espiritual.
“A Marrabenta está aqui, comigo. Ela vive comigo, por isso o Fanny Mpfumo está também presente e visível, porque ele é um clássico e eu o admiro. O Rock eu o conheço perfeitamente, pois foi a minha primeira escola. Quanto à música Clássica, essa foi o que sempre quis e pesquisei muito. Esses três ritmos estão presentes e sempre me acompanham”, comenta.
O disco tem vários temas, entre os quais “Minha Terra”, “Rascunho”, “A Voz”, “Tocar Viola”, “Ventos do Além”, “Then you Came”, “Uni Verso”, “Mamana Elidia”, “Nádia Marrabenta” e “Depois da Dor”.
Amável diz ele próprio: “Surpreendi-me a mim mesmo com os resultados deste trabalho. Veja que grande parte dos temas foram basicamente gravados pela calada da noite. Entre as 22 horas à uma, duas ou três horas da manhã”.
Sobre isso, a Nádia chegava a dizer que esses são sons da madrugada. Ela às vezes chegava a sonecar no estúdio de Amável, onde foram registados todos os temas, misturados e masterizados. Os arranjos foram feitos com a ajuda de Paito Tcheco.
Foram sete meses de um trabalho intenso, como que enclausurado entre quatro paredes no seu estúdio. Durante esse período ele tornou-se numa espécie de animal habituado a ficar somente fechado numa jaula. Tinha poucos contactos e a convivência social com os demais era inexistente.
Actualmente, Amável está a dar aulas de guitarra clássica na Escola de Comunicação e Artes (ECA) na Universidade Eduardo Mondlane. Ele está ligado àquela instituição de ensino superior desde Março, altura em que foi contratado. “A guitarra clássica foi o que me faltou quando comecei o meu projecto e me faltou. Já tinha ritmos como Rock e Marrabenta, mas para completar o meu projecto me faltava a guitarra clássica”.
Amável Pinto é formado em Guitarra Clássica pela Universidade da África do Sul (UNISA).
Francisco Manjate (Jornal Notícias (10/12/08)