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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

“The International” abre o 59.º Festival de Cinema de Berlim

O festival de cinema anual de Berlim , também conhecido como Berlinale, arrancou nesta quinta-feira, 5, com a exibição do filme "The International", um suspense do director alemão Tom Tykwer "Corra Lola, Corra". A trama envolve um agente da Interpol na sua luta para derrubar um poderoso banco que estaria a realizar actividades ilícitas.

The International é um dos 17 filmes que fazem a sua estreia mundial na Berlinale. O festival, na sua 59.ª edição é o primeiro dos grandes festivais europeus do ano. O ano passado o prêmio máximo, o Urso de Ouro, foi para "Tropa de Elite", do director brasileiro José Padilha, que exibe na sessão Panorama, fora da competição, o seu novo documentário "Garapa".

A abertura do evento com "The International", segundo Tykwer, não tem nada a ver com a crise financeira internacional. Para o director foi apenas uma coincidência e ele afirmou sentir-se emocionado "com a ideia de que o banco represente o vilão num filme de suspense".

Clive Owen interpreta o herói do filme, Louis Salinger, e Naomi Watts faz o papel de uma fiscal do distrito de Nova York que se une a ele para rastrear transações que financiam terroristas.

Owem disse que o seu personagem "viaja literalmente por todo o mundo atrás deste banco e na tentativa de derrubá-lo".

Tykwer assinalou numa entrevista que "o tema do filme é um sistema e um princípio sobre os quais se construiu a nossa sociedade... Que surgiu com a ideia de intercambio de bens que agora estamos a começar a questionar".

Um júri de sete membros presidido pela actriz britânica Tilda Swinton vai anunciar o vencedor em 14 de fevereiro. "Minhas expectativas? Não ter absolutamente nenhuma expectativa", disse.

O director do festival, Dieter Kosslick afirmou que não espera que a crise econômica tenha um efeito directo sobre a Berlinale, que tradicionalmente conta com menos estrelas que os festivais de Cannes e Veneza, mas que se orgulha de ser acessível ao público em geral, e deve viver 11 dias de muito glamour, com a exibição de 386 filmes.

Spike Lee quer incendiar Los Angeles

Spike Lee (“Malcom X”,"O Infiltrado") quer realizar um filme sobre os motins de Los Angeles em 1992. Esses dias de violência urbana foram provocados pela decisão dos tribunais de ilibar os agentes da polícia que tinham sido acusados de agredir o afro-americano Rodney King. Durante seis dias a violência invadiu a cidade, várias pessoas foram agredidas e assassinadas e várias lojas foram pilhadas e incendiadas.

Este projecto faz parte dos projectos de Lee desde 2006, mas ainda não encontrou os produtores indicados. Tem ainda um problema com o orçamento disponível, que não lhe permite realizar o filme como pretende. "O projecto não está morto, mas a dormir", diz o realizador, citado pela revista "Les Inrockuptibles".

Spike Lee está neste momento envolvido em vários projectos: a sequela de "O Infiltrado", um "biopic" sobre a vida de James Brown, com Wesley Snipes no papel de Brown, e um documentário sobre Michael Jordan. O realizador comprou recentemente os direitos para produzir "Now the Hell Will Start", a história de uma soldado negro que mata o seu superior na II Guerra Mundial e é obrigado a fugir para a selva birmanesa. É o segundo projecto de Lee baseado na II Guerra Mundial, depois de ter realizado "Miracle at Santa-Anna" no ano passado.