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Cascatas da Namaacha: sete anos depois da seca

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Presidente senegalês diz que Bush alertou para envio de tropas a Darfur

DACAR 17 de julho (Reuters) - O presidente do Senegal, Abdoulaye Wade, disse esta quinta-feira que o presidente dos EUA, George W. Bush, havia informado os países africanos sobre a possibilidade de o governo norte-americano enviar os seus soldados para Darfur (Sudão) caso o continente não faça nada para acabar com o suposto genocídio que ali ocorre.
Segundo Wade, Bush, que defende veementemente a tomada de uma acção internacional para colocar fim aos cinco anos de conflito em Darfur, havia feito o alerta em conversa com ele. Mas o presidente senegalês não especificou quando ou em quais circunstâncias isso teria ocorrido.
Ao comentar a decisão do procurador-chefe do Tribunal Penal Internacional, adoptada na semana passada, de pedir a prisão do presidente do Sudão, Omar Hassan al-Bashir, acusando-o de ter cometido crimes de guerra, Wade disse que Bush tinha "sempre falado em alto e bom som que os EUA estavam convencidos do facto de Bashir ter praticado genocídio em Darfur".
"Eu precisei comunicar ao presidente Bashir e aos meus outros colegas africanos o aviso do presidente Bush sobre a possibilidade de os EUA ignorarem o Conselho de Segurança (da Organização das Nações Unidas, ONU) e enviarem soldados a Darfur caso não façamos nada para acabar com aquela tragédia", afirmou Wade, num comunicado divulgado em Dacar.
"Eu e meus colegas africanos tentamos dissuadi-lo de fazer isso e tentamos convencê-lo a nos permitir tentar resolver esse problema entre os africanos", acrescentou.
Os EUA deram apoio ao envio de uma força da paz da ONU e da União Africana (UA) para Darfur e chegaram até mesmo a ajudar no transporte aéreo dessas forças para a e da região sudanesa.
O governo norte-americano, porém, já envolvido com missões militares no Iraque e no Afeganistão, não chegou a enviar soldados para Darfur, onde, segundo estimativas de especialistas, 200 mil pessoas morreram e outros 2,5 milhões foram expulsas das suas casas nos cinco anos de conflito.
Wade afirmou encarar o aviso de Bush sobre enviar tropas para Darfur "com muita seriedade. Especialmente depois do que ocorreu no caso da invasão norte-americana do Iraque, quando ele me informou do que ocorreria com dois dias de antecedência".

UE - Nova Cruzada Contra Mugabe

BRUXELAS - Os membros da União Européia concordarão em ampliar as sanções contra o Zimbabwe, incluindo a restrição de viagens e congelamento de bens de mais colaboradores do presidente Robert Mugabe, além de medidas contra companhias, segundo afirmaram diplomatas nesta quinta-feira, 17.

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O bloco planea tornar impossível que Mugabe viaje para a Europa. No ano passado, o presidente do Zimbabwe participou em dois eventos internacionais no continente europeu. "Existe um acordo em princípio para reforçar as sanções. O ministros aprovarão em breve", disse um diplomata europeu.

Segundo outro diplomata consulto pela Reuters, entre as medidas contra o Zimbabwe estão o congelamento de bens e o banimento das actividades de companhias do país na Europa ligadas a Mugabe. Ele afirmou que os ministros de Relações Exteriores do bloco aprovarão a proposta na próxima terça-feira, 22.

A UE recusou-se a reconhecer a reeleição de Mugabe no segundo turno presidencial de 27 de junho, em que ele foi o único a concorrer depois que a oposição deixou a disputa pela violência contra opositores. O embargo europeu já existente inclui a proibição de envio de armas, da emissão de vistos e o congelamento de bens de 100 oficiais do governo, incluindo Mugabe.

Com muito estilo... assim caminha a humanidade

Marilyn Monroe dizia: ''Não sei quem inventou o salto alto, mas toda mulher deve muito a ele.'' Do alto dos saltos que a imortalizaram como uma das mulheres mais sexy do século, ela sabia do que estava falando. Metonímia da personalidade, os sapatos definem e resumem quem os usa. Marylin só não sabia que os saltos foram justamente inventados para proteger os pés de quem andava pelas ruas empoeiradas de séculos atrás. Não sabia também que, hoje, os saltos não são a única exclusividade quando uma mulher quer desfilar elegância e sensualidade. Sandálias rasteirinhas, tênis, sapatilha, coturno podem fazer maravilhas em um visual.
Depois de passarem séculos amordaçados em bottines, ganharem uma leitura sexy nos anos 20, uma cara sisuda e pragmática nos anos de Guerra, voltarem ultra-femininos no pós-Guerra, ganharem cor, praticidade, atitude a partir dos anos 50, hoje os sapatos literalmente podem tudo. De meia-patas a escarpins, de mules a crocs, passando pelas já mundiais Havaianas, os calçados são ítens cada vez mais básicos e, ao mesmo tempo, mais ''fetiche'' no universo fashion. Exemplo? Na capa do já clássico O Diabo Veste Prada, em vez de um look, é um escarpin vermelho ''com salto de tridente'' que define o visual do filme.
Para quem quer entender melhor como a humanidade tem caminhado ao longo das últimas décadas, Sapatos - Crônica de Uma Sedução 1900 - 2008 é um belo guia. Idealizado para o público especializado, o livro está despertando tanto interesse que deve chegar ao público neste segundo semestre. Com edição da Francal, terá distribuição exclusiva da Livraria Cultura. Sob a coordenação da jornalista Perla Nahum, o livro traça linhas do tempo e do estilo que fizeram a história do sapato. Para dividir com ela a tarefa, Perla convocou uma equipe de especialistas. Além de Fernando de Barros, que, in memoriam, abre a publicação com um tratado sobre a porção Cinderela de cada mulher. ''O mundo está cheio de mulheres poderosas, com histórias ligadas aos sapatos'', afirma ele, que coordenou a primeira edição de Sapatos, em 1991. ''Nesse ano, a Francal, uma das maiores promotoras de eventos de negócios da América Latina, comemorava 23 anos e o livro foi encomendado a Fernando, com quem trabalhei, viajei muito e aprendi mais ainda'', conta Perla. ''A segunda edição ficou a meu cargo. Quem quiser saber mais sobre como adquiri-lo, pode ligar para (11) 2226-3122. E não poderia ser aberta com outro texto senão o do Fernando. Ele foi um mestre, conhecedor profundo da alma feminina. Amado, sedutor e cúmplice, como o sapato de Cinderela.''
Para completar o time, há nomes como Costanza Pascolato, Cynthia Garcia, José Simão, Lilian Pacce, Nirlando Beirão, Regina Guerreiro. É Regina quem lança um olhar sobre o século 20 e conta como de artigos de leis, que obrigavam as saias a deixarem os pés quase totalmente cobertos, o mundo passou a contar com sapatos com cada vez mais personalidade, cor, materiais e formatos variados. Das botinhas que enfeitavam os pés da moda francesa no fim do século 19 aos Manolo Blahnik de Carrie, muita sola se gastou para tornar os sapatos mais confortáveis. ''Toda mulher tem seu lado Carrie. Sapatos são a base para tudo. Definem se você está informal, sensual, esportiva ou sofisticada'', diz Lilian Pacce, que narra a revolução que os pés sofreram quando o rock e a alta-costura resolveram se unir em plenos anos 50. Rock, pós-Guerra, jovens rebeldes , o agulha de Marilyn...
Tudo ao mesmo tempo. ''Essa profusão de estilos e referências começou e não parou mais. Hoje pode tudo, misturar estilos, saltos, rasteiras, couro, borracha. O Brasil afirma-se no mercado internacional, tão competitivo, com criatividade. Em tempos em que todos tinham medo de perder mercado, o País exporta para 130 países. Este ano vai fechar com a quantia de mais de US$ 2 bilhões em exportação. Tanto no estilo quando na hora de negociar, o brasileiro é criativo, acessível e simpático. Isso agrega valor e nos ajuda a firmar o pé em um mercado cada vez mais global'', conclui Perla.

Drogas, Paixão, Confissões de uma primeira-dama?

''Você é minha droga/ Mais mortal que heroína afegã/ Mais perigosa que a branca colombiana.'' O extrato pertence a Tu Es Ma Came (Você é minha droga), a quarta faixa do álbum Comme Si de Rien N''Était, lançado em Paris na sexta-feira pelo selo Naive (do francês, ''ingênuo''). O disco, um ensaio em tom melancólico que prioriza o tempo como tema central, vai do pop ao bluegrass, passando por toques eventuais de folk e jazz. E tem na voz rouca - um tanto monótona - e nas letras de Carla Bruni seu charme e uma polêmica: é o primeiro disco lançado após seu casamento com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, que lhe conferiu um novo status político no país. Daí a pergunta: seriam as letras confissões de primeira-dama?


Antes mesmo de ser lançado, Comme Si de Rien N''Était era sucesso de público. Disponível no site www.carlabruni.com, a obra foi acessada mais de 500 mil vezes entre quarta e sexta-feira. Com produção de Dominique Blanc-Francarc, o álbum tem 42 minutos, divididos em 14 músicas, com 11 letras compostas pela cantora. Três atrações extras são La Possibilité d''Une ?le, adaptação do poema - também livro e futuro filme - do escritor francês Michel Houellebecq, e as regravações de You Belong to Me, de Bob Dylan, e Il Vecchio e il Bambino, do anarquista italiano Francesco Guccini.


É, em linhas gerais, um disco que mistura ternura e angústia. É doce porque, às vezes de uma forma elegante, é romântico; e é amargo por ter na nostalgia seu fio condutor. Essa temática surge já na primeira música, Ma Jeunesse, um tanto alegórica, que se inscreve na tradição francesa - embora sua autora seja italiana. Tem ritmo marcado pelo piano, um fundo à voz equilibrada de Carla, que entoa suavemente versos como ''minha juventude me olha cruel''.


Então se segue La Possibilité d''Une ?le. Bateria, baixo, teclado e uma guitarra de acordes discretos compõem um conjunto triste e emolduram a voz, da qual Carla parece conhecer os limites. Ela canta, adaptando com charme o poema de Houellebecq: ''Il a fallu que je connaisse/ Ce que la vie a de meilleur/ Quand deux corps jouent de leur bonheur/ Et sans fin s''unissent et renaissent.'


'L''Amoureuse, a terceira faixa, tem batida mais pop. É uma das músicas de trabalho do disco e, de quebra, a que mais inspira alusões à sua relação com Sarkozy - não necessariamente verdadeiras, já que as letras vinham sendo escritas há dois anos, desde No Promises, seu segundo trabalho. Mas, para prazer da imprensa européia, que foi seduzida pela beleza, ousadia e charme discreto da nova primeira-dama - além de destilar um gosto especial pela ''política-espetáculo'' -, Carla descreve seus braços como asas e completa no refrão: ''Eu estou apaixonada por você/ E eu canto por você a única das coisas pela qual vale estar aqui.''


Depois de encontrar declarações de amor, os que buscam nas letras da cantora seu testemunho de vida ficaram assombrados com o conteúdo de Tu Es Ma Came. Em ritmo de blues, ouve-se: ''Você é minha droga/ Meu tóxico, minha voluptuosidade suprema/ Meu encontro e meu abismo/ Você floresce no mais doce da minha alma.'' Mais à frente, Carla faz as referências à heroína afegã e à ''branca'' colombiana, banais no mundo artístico, mas inesperadas na boca de uma primeira-dama. (A prova de que nem tudo o que ela fala é interpretado como informalidade é a reação do mundo político. Fernando Araújo, chanceler da Colômbia - o país que fornece 90% da cocaína consumida nos EUA -, protestou com ironia: ''Essas coisas acontecem quando misturamos política com espetáculo.'')


Após o baque, em Salut Marin, Comme Si... parece cair no marasmo. Percebe-se então certa monotonia que levará à conclusão de que o disco é chato. Os arranjos continuam de bom gosto, e flautas, saxofones e harmônicas emprestam cores às músicas, mas fica claro que a receita se repete. É assim com Ta Tienne e Péché d''Envie. A versão de You Belong to Me, em voz e violão, deixa claro o limite de Carla como cantora, mas tem o mérito de quebrar a fadiga. Em Le Temps Perdu, a primeira-dama volta à sua temática central, lembrando o estilo da francesa Olivia Ruiz, sucesso na França em 2006 e 2007 com o álbum La Femme au Chocolat.


Já em Déranger les Pierres, Carla acentua a melancolia e a chatice e em L''Antilope - que já gerou um primeiro clipe, com bastidores da gravação - e Notre Grand Amour Est Mort deixa a sensação de que talvez fosse melhor acabar mais cedo. Mas não: Il Vecchio e il Bambino acaba sendo agradável surpresa, talvez pela única oportunidade de escutar a cantora em sua língua materna.


Comme Si de Rien N''Était não é um desastre. Homenagear a ''branca colombiana'' - coisa que um de seus ex, Eric Clapton, fez com bem mais bom gosto em Cocaine - também não torna Carla Bruni uma iconoclasta que se une a seu marido para dessacralizar as funções de presidente e primeira-dama, como se apressaram a apontar alguns críticos do governo francês. Talvez a melhor opção seja encarar o álbum como o próprio título recomenda, ''como se nada estivesse acontecendo''. ''É uma frase que ilustra bem como eu fiz o disco, uma maneira dura, mas também tenaz, como se nada estivesse acontecendo em relação à minha posição de hoje, de mulher'', disse Carla, em entrevista à rádio France Inter - a única promocional que concedeu, na qual desmentiu vínculo entre seu trabalho como compositora e sua condição de mulher de presidente. ''Não é o meu casamento com o chefe de Estado que me causa dúvidas. Minhas dúvidas são se as canções são boas.'' Não apenas as dela, claro.

Batman, Heroísmo e democracia



Por Luís Carlos Merten

Ele é impressionante, sim, e a pergunta que você vai se fazer, aturdido diante da sensacional criação de Heath Ledger como Coringa, é - de que zona sombria de sua personalidade o ator retirou a inspiração para seu anarquista tão intenso e radical? A morte prematura de Ledger, no começo do ano, com certeza vai transformar o Coringa no foco de interesse de Batman - O Cavaleiro das Trevas, mas você vai ver que a importância não é só midiática. O Coringa é o oposto que completa o herói. São antinômios perfeitos. O herói e sua projeção explosiva, ou negativa. Mas será injusto com o Batman de Christian Bale e o próprio filme de Christopher Nolan se, de repente, Heath Ledger virar o ''plus a mais'' do blockbuster que toma amanhã de assalto centenas de salas de todo o País.


Se Batman - O Cavaleiro das Trevas é uma tragédia, o pathos passa por Bale e seu herói torturado, não pelo Coringa, nem por Harvey Duas Faces, o outro vilão, interpretado por Aaron Eckhart, que começa o filme do lado do bem e realiza uma passagem para o lado escuro da própria força. Coringa começa o filme como um vilão acabado, o louco que, como diz Alfred, o mordomo a quem Michael Caine dá humanidade e fleuma, quer ver o circo pegar fogo. Harvey é o vilão que se constrói perante os olhos do espectador, como Annakin Skywalker, passando para o lado escuro para virar Darth Vader em outra série, Star Wars. Mas a pergunta persegue o espectador - como Heath Ledger virou esse louco que age e ri de maneira sinistra, e antecipa reações do Homem-Morcego e de Harvey para fazê-los cair nas ciladas que prepara?


Ledger começou como herói teen, fazendo o filho de Mel Gibson em O Patriota, de Roland Emmerich, e o escudeiro que sonha alto em Coração de Cavaleiro, de Brian Helgeland. Muita gente considerou um ato de coragem - ou de suicídio artístico - que um jovem ''viril'' tenha embarcado na aventura de dar alma ao pastor gay de O Segredo de Brokeback Mountain, de Ang Lee. Veio depois o poeta junkie de Candy, de Neal Armfield. Heath Ledger já vinha flertando com sua porção destrutiva, mas seria mera especulação fazer uma ponte entre os personagens recentes e a morte por overdose. O Coringa, de qualquer maneira, seria um ponto de não retorno de sua carreira. Terá ele percebido isso?


Para tristeza - ou desespero - dos críticos que gostam de generalizar e descartam, em bloco, os blockbusters de Hollywood, Batman - O Cavaleiro das Trevas é mais uma prova de que existe vida inteligente no cinemão. Desta vez, quem fornece a evidência é Christopher Nolan, que já havia feito Batman Returns, renovando a franquia reiniciada por Tim Burton em 1989. Nolan surgiu com dois thrillers, Amnésia, famoso por contar sua história de trás para a frente, e Insônia, no qual ele subverteu o próprio conceito do filme noir, fazendo com que sua história de crime se passasse no dia eterno do Ártico.


É possível perceber agora que, na verdade, Nolan, consciente ou inconscientemente, já vinha se preparando para O Cavaleiro das Trevas e, em especial, para a cena do andaime, quando Batman suspende o Coringa pelo pé e a câmera descreve um momento para igualar o homem invertido - metáfora moral - e o herói. Tudo converge para essa cena e o herói penitente passa o tempo todo brigando consigo mesmo. O desejo de vingança, após a morte dos pais, transformou Batman num justiceiro, mas ele se questiona o tempo todo sobre seu papel na sociedade. O filme é sobre a organização social, sobre a necessidade ou não de heróis, sobre os riscos que mesmo o heroísmo impõe à democracia. Tem tudo a ver com os EUA de George W. Bush e, curiosamente, embora esta não fosse a intenção, com o Brasil em que os policiais estão virando piores que bandidos para o trabalhador. Grande filme.


Preste Atenção...


...nas locações reais em Hong Kong e Chicago. A cena de Batman no edifício Sears Tower foi feita pelo próprio Christian Bale, sem dublês, de tal maneira o ator incorporou o personagem. Pena que no Brasil ainda não existam cinemas imax. São 6 cenas nessa tecnologia, como a dos saltos do avião e do edifício, para dar a vertiginosa sensação de vôo livre, inédita numa obra de ficção...


...na voz do Coringa. O diretor baseou a composição física do personagem em Johnny Rotten (Sex Pistols) com uma pitada de Iggy Pop, mas a voz aterrorizante e cavernosa foi criação de Heath Ledger...


...na fotografia. Nolan e o fotógrafo Wally Pfister criaram novo estilo. Escureceram as bordas da tela, criando imagens mais escuras das quais os personagens parecem saltar como figuras expressionistas, aprimoramento do que Tim Burton fez no Batman de 89...


...na sinistra ambivalência do Coringa, que ''contamina'' o herói e o leva para áreas também sombrias. Batman não é mais filho do otimismo pré-Guerra Mundial de Bob Kane e também vai adiante da desilusão pós-Vietnã que criou o Cavaleiro das Trevas. O novo Batman e o Coringa surgem num mundo em chamas - os créditos iniciais - marcado pelo terrorismo.