A jornalista da Rádio Moçambique, Rosa Langa, teve a oportunidade de conversar com Represas e não resistiu a fazer-lhe algumas perguntas, algumas das quais ireverentes como só ela sabe ser.
Eis alguns excertos dessa entrevista desta que entre a classe de jornalistas é conhecida por a jornalista "4x4".
Rosa Langa (RL) – Na sua carreira, qual foi até agora o seu “cachet” mais alto que recebeu?
Luís Represas (LR) – Não faço a mínima ideia e vou dizer-lhe porquê ... porque, felizmente, desde há muito que os contratos e os dinheiros não passam por mim. Passam pelo meu agente no qual eu tenho total confiança. Uma boa relação. Isso é uma enorme tranquilidade para o artista.
RL – Sempre que precisa de dinheiro, ele está lá?
LR – Ou não (risos) ... mas que as contas estão certas ... há uma total liberdade da parte dele para negociar as coisas ... estou perfeitamente tranquilo... havendo sempre uma conversa, obviamente, mas muito mais do lado artístico, sobre o que eu quero fazer ou não em termos artísticos. Do lado negocial, do lado monetário ... eu acho que é engraçado, os artistas têem que ter algum pudor, claro que gostam de receber algum dinheiro. Mas no geral todos têem algum pudor em falar, em negociar essas coisas. Não é porque sujam as mãos, porque não ... porque é dinheiro limpo.
RL – Antes pelo contrário ....
LR – Porque é legítimo, não é? Acho que nós não nos valorizamos se não valorizamos com quem trabalhamos. Nós, tendencialmente, seriamos mais enganados ...
RL – Esta é mesmo para fechar ... hé... de cada show que tem realizado em Portugal e por esse mundo fora, faz antes um ritual?
LR – Há uma coisa que eu gosto muito de fazer sempre, que é jantar antes de tocar. E jantar com toda a minha equipa: os músicos e os técnicos. Não é um ritual mas acaba por ser um ritual quase ... não quer dizer que se não jantarmos qualquer coisa vai correr mal.
RL – Não terminam assim numa reza, uma “Ave Maria”?
LR – Não, não, não. Eu acho que essa reza tem muito mais a ver com a comunhão entre nós todos que estamos à mesa antes do espectáculo, com um bom jantar, onde falamos de tudo menos de música. Das coisas da vida, falamos ....
RL – Falam de mulheres, por exemplo?
LR – Falamos de mulheres, falamos de homens de tudo ....
RL – De que mulheres vocês falam mais?
LR – Falamos das nossas mulheres, porque falar das mulheres dos outros é complicado, não é?
RL – Mas existem mulheres de ninguém?
LR – Há sim. Mas isso cabe a quem descobri-las e ficar com elas. Mas falamos da mulher. Ela, por si, é um tema fantástico, porque é sempre um tema misteioso.
RL – Que partes da mulher é que aprecias mais?
LR – A cabeça.
RL – Porquê a cabeça?
LR – Porque é um mistério.
RL – E quando está com ela começa a carícia pela cabeça?
LR – (Risos) Ah ... estás a falar disso? Não. Fisicamente para mim, as mãos e os olhos são elementos fundamentais numa mulher. As mãos dizem muito.
RL – E o olhar também ... começa aí uma boa conquista...
LR – Obviamente que sim. Não vou dizer aquela frase “que os olhos são a porta da alma”, mas que são, isso são.
RL - Obrigrada
Luís Represas (LR) – Não faço a mínima ideia e vou dizer-lhe porquê ... porque, felizmente, desde há muito que os contratos e os dinheiros não passam por mim. Passam pelo meu agente no qual eu tenho total confiança. Uma boa relação. Isso é uma enorme tranquilidade para o artista.
RL – Sempre que precisa de dinheiro, ele está lá?
LR – Ou não (risos) ... mas que as contas estão certas ... há uma total liberdade da parte dele para negociar as coisas ... estou perfeitamente tranquilo... havendo sempre uma conversa, obviamente, mas muito mais do lado artístico, sobre o que eu quero fazer ou não em termos artísticos. Do lado negocial, do lado monetário ... eu acho que é engraçado, os artistas têem que ter algum pudor, claro que gostam de receber algum dinheiro. Mas no geral todos têem algum pudor em falar, em negociar essas coisas. Não é porque sujam as mãos, porque não ... porque é dinheiro limpo.
RL – Antes pelo contrário ....
LR – Porque é legítimo, não é? Acho que nós não nos valorizamos se não valorizamos com quem trabalhamos. Nós, tendencialmente, seriamos mais enganados ...
RL – Esta é mesmo para fechar ... hé... de cada show que tem realizado em Portugal e por esse mundo fora, faz antes um ritual?
LR – Há uma coisa que eu gosto muito de fazer sempre, que é jantar antes de tocar. E jantar com toda a minha equipa: os músicos e os técnicos. Não é um ritual mas acaba por ser um ritual quase ... não quer dizer que se não jantarmos qualquer coisa vai correr mal.
RL – Não terminam assim numa reza, uma “Ave Maria”?
LR – Não, não, não. Eu acho que essa reza tem muito mais a ver com a comunhão entre nós todos que estamos à mesa antes do espectáculo, com um bom jantar, onde falamos de tudo menos de música. Das coisas da vida, falamos ....
RL – Falam de mulheres, por exemplo?
LR – Falamos de mulheres, falamos de homens de tudo ....
RL – De que mulheres vocês falam mais?
LR – Falamos das nossas mulheres, porque falar das mulheres dos outros é complicado, não é?
RL – Mas existem mulheres de ninguém?
LR – Há sim. Mas isso cabe a quem descobri-las e ficar com elas. Mas falamos da mulher. Ela, por si, é um tema fantástico, porque é sempre um tema misteioso.
RL – Que partes da mulher é que aprecias mais?
LR – A cabeça.
RL – Porquê a cabeça?
LR – Porque é um mistério.
RL – E quando está com ela começa a carícia pela cabeça?
LR – (Risos) Ah ... estás a falar disso? Não. Fisicamente para mim, as mãos e os olhos são elementos fundamentais numa mulher. As mãos dizem muito.
RL – E o olhar também ... começa aí uma boa conquista...
LR – Obviamente que sim. Não vou dizer aquela frase “que os olhos são a porta da alma”, mas que são, isso são.
RL - Obrigrada