O foto-jornalista moçambicano Ricardo Rangel, 85 anos, morreu esta quinta-feira, 11, em Maputo, enquanto dormia, disse fonte familiar.
Ricardo Rangel, uma referência na área da fotografia em Moçambique, através da qual denunciou a ditadura colonial, participou em dezenas de exposições em diversos países.
Começou a trabalhar na área da fotografia aos 17 anos, num laboratório, passou pelo jornal bi-lingue “Lourenço Marques Guardian” e depois entrou para o jornal “Notícias da Tarde”, onde foi o primeiro foto-jornalista não branco.
Em 1996, chegou o seu reconhecimento internacional, quando foi incluído na mostra “Fotógrafos africanos de 1940 aos nossos dias” (Museu Guggenheim, Nova Iorque) e numa homenagem prestada pelos Encontros da Fotografia Africana em Bamako, no Mali. Foi condecorado com o grau de Oficial das Artes e Letras pelo governo francês.
O seu percurso começou em 1941, como aprendiz do fotógrafo Otílio Vasconcelos.
Lourenço Marques Guardian , Notícias, Notícias da Tarde , A Tribuna , Diário de Moçambique, Voz Africana e Notícias da Beira , foram jornais onde trabalhou.
Fundou a revista “Tempo”, o Sindicato Nacional dos Jornalistas – SNJ e a Associação Moçambicana de Fotografia – AMF . Em 1983, foi nomeado para fundar e dirigir o Centro de Formação Fotográfica.
Expôs em Moçambique, Mali, Itália, África do Sul, Portugal, Alemanha, Estados Unidos, Zimbabwe, Holanda, Suécia e França.
Sebastião Salgado, foto-jornalista português, disse, numa exposição em Paris, ter sido bastante marcado pelas fotos de Ricardo Rangel, quando as viu, em 1974, na sua primeira viagem a Moçambique.
Numa entrevista ao jornal “Público”, em Junho de 1991, Rangel afirmou que começou a tomar consciência da importância das suas fotografias pelo facto de a censura as cortar.
Licínio de Azevedo, cineasta brasileiro radicado em Moçambique desde 1976, fez em 2006 um documentário de 52 minutos intitulado “Ricardo Rangel – ferro em brasa” em que Rangel nos conduz pela sua vida e obra, onde a cidade de Maputo, a boémia e o jazz tem um lugar especial.
Ricardo Rangel, uma referência na área da fotografia em Moçambique, através da qual denunciou a ditadura colonial, participou em dezenas de exposições em diversos países.
Começou a trabalhar na área da fotografia aos 17 anos, num laboratório, passou pelo jornal bi-lingue “Lourenço Marques Guardian” e depois entrou para o jornal “Notícias da Tarde”, onde foi o primeiro foto-jornalista não branco.
Em 1996, chegou o seu reconhecimento internacional, quando foi incluído na mostra “Fotógrafos africanos de 1940 aos nossos dias” (Museu Guggenheim, Nova Iorque) e numa homenagem prestada pelos Encontros da Fotografia Africana em Bamako, no Mali. Foi condecorado com o grau de Oficial das Artes e Letras pelo governo francês.
O seu percurso começou em 1941, como aprendiz do fotógrafo Otílio Vasconcelos.
Lourenço Marques Guardian , Notícias, Notícias da Tarde , A Tribuna , Diário de Moçambique, Voz Africana e Notícias da Beira , foram jornais onde trabalhou.
Fundou a revista “Tempo”, o Sindicato Nacional dos Jornalistas – SNJ e a Associação Moçambicana de Fotografia – AMF . Em 1983, foi nomeado para fundar e dirigir o Centro de Formação Fotográfica.
Expôs em Moçambique, Mali, Itália, África do Sul, Portugal, Alemanha, Estados Unidos, Zimbabwe, Holanda, Suécia e França.
Sebastião Salgado, foto-jornalista português, disse, numa exposição em Paris, ter sido bastante marcado pelas fotos de Ricardo Rangel, quando as viu, em 1974, na sua primeira viagem a Moçambique.
Numa entrevista ao jornal “Público”, em Junho de 1991, Rangel afirmou que começou a tomar consciência da importância das suas fotografias pelo facto de a censura as cortar.
Licínio de Azevedo, cineasta brasileiro radicado em Moçambique desde 1976, fez em 2006 um documentário de 52 minutos intitulado “Ricardo Rangel – ferro em brasa” em que Rangel nos conduz pela sua vida e obra, onde a cidade de Maputo, a boémia e o jazz tem um lugar especial.