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sexta-feira, 24 de abril de 2009

Com triunfo do ANC e Jacob Zuma no poder, o que a África do Sul espera?

A 6 de Maio, o Parlamento vai eleger o novo Presidente sul-africano, que não se compara aos trés anteriores. É uma novidade que suscita entusiasmo em muitos e provoca inquietação em alguns, sobretudo entre aqueles cépticos quanto à capacidade de Jacob Zuma de governar o país.

A sua aura de revolucionário ganhou-a dos tempos da luta anti-apartheid, a sua popularidade nasceu da proximidade cúmplice que cultiva com as pessoas e o seu carisma vem da forma afectuosa como se relaciona com o povo.

Há quem considere Zuma ”Uma alma verdadeiramente calorosa, um homem de charme, com uma compreensão fantástica das aspirações que o povo tinha na luta de libertação".

Ele prepara-se para ser eleito Presidente a 6 de Maio, pelo Parlamento, depois da vitória do seu partido, o Congresso Nacional Africano (ANC), nas eleições de quarta-feira, 22.

O novo líder cresceu na pobreza, formou-se na adversidade, não completou os estudos, entregou-se a um ideal político. Tem 67 anos.A história e o contexto político do seu país elevaram-no a herói da libertação, como outros. Esteve preso dez anos, em Robben Island, com Nelson Mandela. E esteve muito próximo de outros líderes, como Thabo Mbeki, com quem mais tarde se incompatibilizou. Mas as suas credenciais para governar são postas em causa por respeitadas figuras como o arcebispo Desmond Tutu ou o ex-Presidente Frederick de Klerk.

Na clandestinidade e depois no exílio, era Zuma quem recebia os milhares de jovens forçados a deixar o país por aderirem à luta. Ganhou respeito "pela maneira como transformou esses jovens em homens", diz a diplomata Thandiwe Profit-McLean Profit-McLean.

"JZ", como é conhecido, é um homem das bases, do povo. Fala todas as línguas sul-africanas e isso é importante - entre a população mais pobre, muitos não dominam o inglês ou a língua afrikaner. É referido como um "campeão dos pobres e dos oprimidos". (X)

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