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Cascatas da Namaacha: sete anos depois da seca

segunda-feira, 21 de abril de 2008

O PÃO NOSSO DE CADA DIA

O Director do Fundo Monetário Internacional, disse recentemente o que já tanta gente anda a dizer há muito tempo: que se os preços dos alimentos continuarem a subir, as consequências serão terríveis e sabe-se já que este tipo de questões às vezes acaba em guerra.
África é o continente mais desmunido e, por isso mesmo, mais vulnerável.
Robert Zoellick, do Banco Mundial, avisa que dezenas de países poderão confrontar-se com crises sociais graves.
No continente africano o impacto dos preços é já bastante forte e as soluções, para já, não são muitas.
A "revolução verde", defendida pelo secretário-geral da ONU, desencadeada a partir da transformação da agricultura africana, será, avançando, uma parte da solução e apenas a prazo.
Alguns exemplos:

* na Guiné-Bissau, o pão e o arroz são bases fundamentais da alimentação nacional e as comunidades, confrontadas com três aumentos do preço do pão em apenas um mês, começam a regressar "à comida da terra", ou seja, à batata, inhame, manga e caju.

* Em Moçambique, experimenta-se a adição de farinha de mandioca, seguindo, afinal, o caminho que o Brasil foi trilhando, fazendo render, de forma crescente, o seu velho alimento de base, a mandioca.
O chamado “pão francês”, o mais popular no Brasil, há muito que é feito com dez por cento de farinha de mandioca e o mais provável é que a percentagem vá subindo, a menos que também venha a mandioca a entrar no domínio da especulação global.(X)

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