O filme de Fernando Meirelles, Ensaio sobre a cegueira, baseado na obra homônima do escritor português José Saramago e que abriu ontem o Festival de Cinema de Cannes foi descrito por um crítico britânico como "deprimente".
Foi "a abertura mais deprimente para um festival internacional que eu já vi" , escreveu James Christopher, do jornal britânico The Times.
"Ensaio sobre a cegueira não vai obter fãs. Mas muitos admiradores entrincheirados", afirma o crítico, para quem o filme deve agradar ao presidente do júri, Sean Penn, por que seria o tipo de filme "de apelo a um actor idealista".
Para o crítico, o filme é ambicioso e algumas cenas de ruas são tão bem feitas que chegam a ser "itens de coleccionador", mas ele critica a actuação dos actores.
O jornal argentino La Nación escreve que Meirelles tentou filmar o romance vários anos antes, mas Saramago recusou-se a vender os direitos do livro durante anos porque, segundo o escritor, "o cinema destrói a imaginação". "Em vista do medíocre resultado final do filme, o notável autor de O Evangelho Segundo Jesus Cristo tinha razão", afirma a reportagem.(X)
Foi "a abertura mais deprimente para um festival internacional que eu já vi" , escreveu James Christopher, do jornal britânico The Times.
"Ensaio sobre a cegueira não vai obter fãs. Mas muitos admiradores entrincheirados", afirma o crítico, para quem o filme deve agradar ao presidente do júri, Sean Penn, por que seria o tipo de filme "de apelo a um actor idealista".
Para o crítico, o filme é ambicioso e algumas cenas de ruas são tão bem feitas que chegam a ser "itens de coleccionador", mas ele critica a actuação dos actores.
O jornal argentino La Nación escreve que Meirelles tentou filmar o romance vários anos antes, mas Saramago recusou-se a vender os direitos do livro durante anos porque, segundo o escritor, "o cinema destrói a imaginação". "Em vista do medíocre resultado final do filme, o notável autor de O Evangelho Segundo Jesus Cristo tinha razão", afirma a reportagem.(X)
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