Por: Edmundo Galiza Matos

De rádios posso falar porque tenho o sindrome de radiófilo. Ora aí vai.
- Booooaaa Noooiteee... com quem falo?
- Daqui a Isabel.
- Olaaaa Fofinha, como tá?
- Estou bem. Olha o meu marido quer fazer uma dedicatória...
Extracto do diálogo entre um DJ de uma rádio da grande Maputo, madrugada adiantada, e uma senhora, pelos vistos casada e provavelmente com filhos, como se pode depreender do diálogo.
É este tipo de rádios que queremos no país?
Para não falar daquelas que 24/24 horas só passam música da pior espécie que existe na face da terra, declaradamente feita para ser ouvida pelos amigos que não desgrudam das barracas.
De que se sustentam tais meios radiofónicos para estar “No Ar”?
Que política editorial as orientam?
Dá para reflectir e exigir: precisa-se com muita urgência de uma Lei de Radiodifusão.(X)
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