O Exército mauritano prendeu o presidente, Sidi Mohamed Ould Cheikh Abdallahi, e o primeiro-ministro, Yahya Ould Ahmed Waqef, depois que o governo anunciou a destituição do Estado-Maior do Exército.
Segundo o presidente, os generais destituídos apoiavam parlamentares que o acusavam de corrupção e de relação com radicais islâmicos.
A crise política começou no início do ano, quando Abdallahi dissolveu o governo no meio de protestos contra a alta do preço dos alimentos e combustíveis.
A crise política começou no início do ano, quando Abdallahi dissolveu o governo no meio de protestos contra a alta do preço dos alimentos e combustíveis.
Na última segunda-feira, houve um indício de que um golpe estaria próximo quando 48 deputados abandonaram o partido no poder, supostamente instigados pelo Exército.
Abdallahi venceu, no ano passado, as primeiras eleições livres da Mauritânia desde a independência da França, em 1960. Desde então, o país conheceu outros dez golpes.
A comunidade internacional - que havia festejado a eleição de Abdallahi - condenou o golpe. A União Européia ameaçou cortar a ajuda de US$241 milhões se os militares não libertarem o presidente eleito.
EUA, África do Sul, Nigéria e União Africana também condenaram a destituição de Abdallahi.
Os 11 homens fortes do actual "Conselho de Estado", criado durante o golpe promovido pelo chefe da guarda presidencial, Mohamed Ould Abdelaziz, confirmaram que colocaram "fim" ao regime de Abdallahi.
Os 11 homens fortes do actual "Conselho de Estado", criado durante o golpe promovido pelo chefe da guarda presidencial, Mohamed Ould Abdelaziz, confirmaram que colocaram "fim" ao regime de Abdallahi.
A junta disse que trabalhará com políticos mauritanos - muitos dos quais apoiaram o golpe - e com grupos civis para organizar uma eleição presidencial que "renove o processo democrático sobre uma base sustentável".
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