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terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Washington em festa mas vigilante

Para a sua tomada de posse em Washington Barack Obama convidou família, amigos, conselheiros, futuros membros da Administração e o povo americano. Depois sugeriu ao secretário da Defesa, Robert Gates, que passasse o dia fechado numa instalação militar longe da capital. O pedido não foi indelicadeza, mas um imperativo de segurança. Se acontecer alguma coisa ao Presidente, Gates terá de assumir o seu lugar.


Para os mais de dois milhões de pessoas que viajaram para Washington, assistir à tomada de posse de Obama é um sonho tornado realidade. Mas para as autoridades, encarregues de garantir a segurança, é um pesadelo.

No terreno estarão mais de 40 mil militares e polícias para assegurar que os piores receios - um atentado biológico - não se confirmam. A esses juntam-se 5265 câmaras de vigilância.

As operações de segurança prometem dificultar a mobilidade dos apoiantes que tentarão chegar perto do Presidente. As 240 mil pessoas com bilhete para assistir à cerimónia de tomada de posse na frente ocidental do Capitólio - em que Obama pedirá a ajuda de Deus para cumprir a sua missão com a mão sobre a mesma Bíblia que foi usada por Abraham Lincoln- serão revistadas à entrada. A lista de objectos a não levar é longa e inclui garrafas, guarda-chuvas e mochilas. As regras apli- cam-se também aos que quiserem assistir à parada na Pennsylvania Avenue em que o Presidente vai desfilar numa limusina blindada.

Mas a festa não se restringe a esses. No relvado do Mall mais de um milhão de pessoas vai acompanhar a cerimónia através de ecrãs gigantes. E por todo os EUA, milhões assistirão à cerimónia através das maratonas televisivas ou através do site YouTube.

O dia de Obama termina com numerosos bailes que prometem aquecer o ambiente gélido da capital federal noite dentro.

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