O impacto das mudanças climáticas está a ameaçar a produção pesqueira no Arquipélago das Ilhas Primeiras e Segundas, onde na semana passada foram detectadas evidências de destruição de recifes de coral devido, sobretudo, ao aumento da temperatura das águas naquela região costeira das províncias de Nampula e Zambézia, cento e norte de Moçambique.
Cobrindo uma extensão aproximada de 500 quilómetros entre os distritos de Angoche, em Nampula e Pebane, na Zambézia, o Arquipélago das Primeiras e Segundas abarca um total de dez Ilhas ricas em recifes de coral, considerados habitates mais produtivos da fauna marinha. Atenta aos relatos sobre a existência de tal potencial na costa moçambicana, a The Nature Conservation (TNC), uma instituição de pesquisa sediada em Durban, na África do Sul, apresentou às autoridades moçambicanas uma proposta visando o desenvolvimento de programas especiais de protecção, tomando como base a experiência adquirida em intervenções anteriores no Oceano Pacífico.
Segundo Peter Bechtel, coordenador de Programas do Fundo Mundial para a Natureza na região norte do país, foi na sequência dos contactos com as autoridades moçambicanas que a TNC enviou ao país uma equipa de investigadores que, durante dez dias realizou sessões de mergulho para se aperceber da situação real dos corais nas Ilhas Primeiras e Segundas.
“A principal constatação feita pela equipa de investigadores é sobre a presença de sinais alarmantes de branqueamento dos recifes de coral, um fenómeno que terá iniciado há cerca de três semanas. Segundo as Nações Unidas, Moçambique é um dos três países do mundo mais propensos à ocorrência de calamidades naturais e a previsão é que o país venha a sofrer fortes impactos das mudanças climáticas, o maior dos quais poderá ser exactamente sobre os recifes de coral do Arquipélago das Ilhas Primeiras e Segundas. Esta situação vai ter sérias implicações na produção pesqueira das ilhas, facto que preocupa, considerando que a pesca é a principal actividade naquela região de Moçambique”, explica Peter Bechtel.
Segundo a fonte, dois factores, ambos ligados às mudanças climáticas, estão por detrás do branqueamento de corais no arquipélago, nomeadamente o ciclone "Izilda" que recentemente se abateu sobre as ilhas na região de Angoche, e a movimentação de uma massa de água quente do alto mar para a costa das ilhas, situação a que se junta o intenso calor que faz aquecer a água, provocando o seu aquecimento acima do normal.
Cobrindo uma extensão aproximada de 500 quilómetros entre os distritos de Angoche, em Nampula e Pebane, na Zambézia, o Arquipélago das Primeiras e Segundas abarca um total de dez Ilhas ricas em recifes de coral, considerados habitates mais produtivos da fauna marinha. Atenta aos relatos sobre a existência de tal potencial na costa moçambicana, a The Nature Conservation (TNC), uma instituição de pesquisa sediada em Durban, na África do Sul, apresentou às autoridades moçambicanas uma proposta visando o desenvolvimento de programas especiais de protecção, tomando como base a experiência adquirida em intervenções anteriores no Oceano Pacífico.
Segundo Peter Bechtel, coordenador de Programas do Fundo Mundial para a Natureza na região norte do país, foi na sequência dos contactos com as autoridades moçambicanas que a TNC enviou ao país uma equipa de investigadores que, durante dez dias realizou sessões de mergulho para se aperceber da situação real dos corais nas Ilhas Primeiras e Segundas.
“A principal constatação feita pela equipa de investigadores é sobre a presença de sinais alarmantes de branqueamento dos recifes de coral, um fenómeno que terá iniciado há cerca de três semanas. Segundo as Nações Unidas, Moçambique é um dos três países do mundo mais propensos à ocorrência de calamidades naturais e a previsão é que o país venha a sofrer fortes impactos das mudanças climáticas, o maior dos quais poderá ser exactamente sobre os recifes de coral do Arquipélago das Ilhas Primeiras e Segundas. Esta situação vai ter sérias implicações na produção pesqueira das ilhas, facto que preocupa, considerando que a pesca é a principal actividade naquela região de Moçambique”, explica Peter Bechtel.
Segundo a fonte, dois factores, ambos ligados às mudanças climáticas, estão por detrás do branqueamento de corais no arquipélago, nomeadamente o ciclone "Izilda" que recentemente se abateu sobre as ilhas na região de Angoche, e a movimentação de uma massa de água quente do alto mar para a costa das ilhas, situação a que se junta o intenso calor que faz aquecer a água, provocando o seu aquecimento acima do normal.
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