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quinta-feira, 1 de maio de 2008

BARRICADAS DE MAIO DE 1968 AINDA DIVIDEM FRANCESES

Há 40 anos, estudantes franceses engravatados atiraram pedras contra a polícia e exigiram que o duro sistema pós-guerra mudasse.
Hoje, a classe estudantil, preocupada com o desemprego e a perda de benefícios estatais, marcha pelas ruas pedindo para que nada mude.
Maio de 1968 foi um divisor de águas na vida da França, um momento sagrado de libertação para muitos, em que a juventude se uniu, os trabalhadores ouviram e o governo semi-real do general De Gaulle tremeu.
Porém, para outros, como o actual presidente francês, Nicolas Sarkozy, que tinha apenas 13 anos na época, Maio de 1968 representa a anarquia e o relativismo moral, a destruição de valores sociais e patrióticos que, ditos a grosso modo, "devem ser liquidados".
Enquanto a revolta da juventude se tornou generalizada no Ocidente - dos protestos anti-Vietnam nos Estados Unidos aos Rolling Stones numa descontraída Londres e finalmente a organização terrorista alemã de extrema esquerda Baader-Meinhof - a França foi onde os protestos da geração do baby-boom se aproximaram mais de uma revolução política real, com mais de 10 milhões de trabalhadores em greve, e não só como uma reacção contra as regras de opressão sociais, educacionais e de educação sexual.(X)

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