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quinta-feira, 1 de maio de 2008

ZIMBABWE DIZ QUE DEBATE DA CRISE ELEITORAL NA ONU É RACISTA

O governo do Zimbabwe acusou as Nações Unidas na quarta-feira, 30, de participar numa táctica "sinistra, racista e colonial" ao debater a crise eleitoral, mas minimizou a questão ao dizer que isso não prejudicará o país.
Na terça-feira, numa sessão do Conselho de Segurança, potências ocidentais pressionaram a ONU a enviar uma missão ao Zimbabwe, onde ainda não há resultados oficiais da eleição presidencial ocorrida há quatro semanas.
O Movimento pela Mudança Democrática (MDC, oposição) diz que o seu candidato, Morgan Tsvangiari, venceu o pleito sem necessidade de uma segunda volta. O partido acusa o presidente Robert Mugabe de não publicar os resultados para impedir a vitória da oposição, e alerta que o prolongamento da crise pode gerar um banho de sangue. "Para nós, [a sessão da ONU] é um sinal de desespero dos britânicos e de seus fantoches do MDC. É sinistro, racista e colonial que o Reino Unido tente amarrar todos no apoio à sua agente neocolonial aqui, mas isso vai fracassar", disse o vice-ministro da Informação, Bright Matonga. Diplomatas disseram que os participantes europeus e latino-americanos, além dos EUA, apoiaram o envio de uma missão da ONU ao Zimbabwe, enquanto a África do Sul, que preside o Conselho neste mês e já tentou sem sucesso mediar a crise política, afirmou que isso não é assunto para o Conselho de Segurança. Mugabe governa o Zimbábue desde 1980, quando o país se tornou independente.(X)

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