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terça-feira, 13 de maio de 2008

A luta contra a Sida é mal planeada

Pesquisadores da Faculdade de Saúde Pública de Harvard e da Universidade da Califórnia (ambas nos EUA) disseram que a luta contra a Sida em África é baseada em estratégias de pouco efeito prático.
Em artigo publicado na revista Science, os especialistas afirmam que as prioridades deveriam ser a circuncisão dos homens e a redução da promiscuidade. No entanto, as acções mais comuns são a distribuição de camisinhas, o tratamento de outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e o acompanhamento dos níveis de HIV.
Segundo os cientistas, há pouca evidência que estes métodos funcionem em larga escala na África subsaariana, onde a doença atinge 33,2 milhões de pessoas.
Os três métodos podem ter surtido efeito em países como a Tailândia, dizem eles, onde a transmissão é feita, principalmente, por relações homossexuais, drogas intravenosas e prostitutas.
Em África, por sua vez, o vírus é geralmente transmitido em relações heterossexuais, principalmente em pessoas com parceiros múltiplos. E no caso dos relacionamentos, quanto maior a duração, maior a possibilidade de a camisinha ser abandonada. Além disso, a circuncisão, segundo os pesquisadores, tem mostrado bons resultados no combate às DSTs, reduzindo em cerca de 60% o risco de infecção.(X)

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