Se 1968 não terminou, é porque virou efeméride. Basta chegar uma data redonda e as comemorações e os balanços aparecem na mídia, depois desaparecem até nova data redonda. É diferente de um autor que é celebrado porque continua lido e influente ou de outro que é lembrado porque não merece ser esquecido. Entre um festejo e outro, 1968 simplesmente tem muito pouco a dizer. Não é, para voltarmos a datas, como 1922, o ano em que tantas obras-primas mudaram as idéias e as vidas. Eu mesmo, na efeméride de dez anos atrás, escrevi sobre a ingenuidade de slogans como “a imaginação no poder” e o desaparecimento do discurso “engajado”. E classifiquei o ano como símbolo de uma etapa da liberação comportamental que vinha justamente desde o modernismo. Leia mais em “Ilusões vencidas” de Daniel Piza.(X)
terça-feira, 13 de maio de 2008
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