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quarta-feira, 21 de maio de 2008

Crianças/soldados: número caiu nos últimos anos

O número de crianças forçadas a lutar em guerras caiu, mas alguns governos e grupos armados resistem à pressão mundial contra essa prática, segundo um relatório divulgado na terça-feira. A Coligação “Parar com o Uso de Crianças-Soldados” disse que o número de conflitos que empregam menores caiu de 27 em 2004, ano do relatório anterior, para 17 em 2007.
A entidade diz que é impossível fazer estimativas seguras, mas que dezenas de milhares de crianças lutaram em guerras entre 2004 e 2007.
Nove governos nesse período usaram menores nos seus exércitos - Mianmar, Chade, República Democrática do Congo, Somália, Sudão, Uganda, Iêmen e Israel.
A Grã-Bretanha é apontada como tendo enviado menores de 18 anos para combater no Iraque.
Crianças soldados são ideais porque não se queixam, não esperam por salário e, se alguém as manda matar, elas matam mesmo”, disse um oficial do Chade citado no relatório. Em 19 países, crianças e adolescentes foram recrutados para grupos armados, sendo que em 14 países houve recrutamento por grupos ligados aos respectivos governos.
Adolescentes foram usados em atentados suicidas no Afeganistão, no Iraque e nos territórios palestinos.
A maioria dos governos acusados nega o uso de crianças ou diz estar a combater o problema. Entre os grupos importantes acusados de usar menores como combatentes estão os Tigres da Libertação Tâmil do Sri Lanka, o Exército de Resistência do Senhor do Uganda e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, além de guerrilheiros maoístas da Índia e rebeldes da Tailândia.
Para Victoria Forbes Adam, directora da coaligação, o direito internacional teve um impacto limitado em deter o uso de crianças-soldados por grupos armados.
Comandantes rebeldes de Serra Leoa e do Congo Democrático estão a ser julgados por crimes de guerra devido ao problema, mas muitos outros acusados desfrutam da impunidade.(X)

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