Ministros de segurança da Africa do Sul discutem a possibilidade de contar com o Exército para interromper a onda de ataques contra estrangeiros, que já causou pelo menos 22 mortos.
O pedido foi por grupos de direitos humanos e pelo ANC e outros da oposição.
A escalada dos ataque contra estrangeiros, que teve início na semana passada, é uma das piores ondas de violência na Africa do Sul desde o fim do apartheid.
As vítimas são principalmente do Zimbabwe, de onde saíram para fugir da miséria e da violência. Dos cerca de 5 milhões de imigrantes na África do Sul, 3 milhões são zimbabwanos.
Os sul-africanos pobres acusam os imigrantes de roubar empregos que poderiam ser ocupados por trabalhadores locais, diante de uma taxa de desemprego de 30%.
Os estrangeiros também são responsabilizados pela falta de habitação e por fomentar a violência nas periferias.
O presidente Thabo Mbeki condenou a onda de violência xenófoba classificando-a de "vergonhosa e criminosa".
O secretário-geral do Congresso Nacional Africano (ANC), Gwede Mantashe, afirmou que se o Exército fôr utilizado, os militares teriam o apoio da polícia.
O reforço policial já foi enviado para as áreas afectadas e Mbeki disse que ela (polícia) chegaria "à raiz da anarquia".
Na segunda, a coaligação de grupos de direitos humanos chamou os ataques de “emergência nacional” e apelou para que o governo considerasse o uso de tropas.
“Isso é uma guerra. Eles gritaram para eu sair, disseram que eu não pertencia a este lugar e queimaram a minha casa toda”, afirmou à agência Reuters Lucas Zimilia, moçambicano que foi ferido com um machado.
Os ataques xenófobos começaram no bairro de Alexandria, em Johannesburgo, mas espalharam-se para outros bairros e outras cidades, principalmente na fronteira com o Zimbabwe.
Principal alvo dos agressores, muitos imigrantes zimbabwanos disseram que pretendem voltar para o seu país, que enfrenta uma inflação de 165.000% ao ano (a maior do mundo) e um impasse político desde a eleição presidencial de março.
A segunda volta - entre o presidente Robert Mugabe e o opositor Morgan Tsvangirai - está marcada para 27 de junho.(X)
O pedido foi por grupos de direitos humanos e pelo ANC e outros da oposição.
A escalada dos ataque contra estrangeiros, que teve início na semana passada, é uma das piores ondas de violência na Africa do Sul desde o fim do apartheid.
As vítimas são principalmente do Zimbabwe, de onde saíram para fugir da miséria e da violência. Dos cerca de 5 milhões de imigrantes na África do Sul, 3 milhões são zimbabwanos.
Os sul-africanos pobres acusam os imigrantes de roubar empregos que poderiam ser ocupados por trabalhadores locais, diante de uma taxa de desemprego de 30%.
Os estrangeiros também são responsabilizados pela falta de habitação e por fomentar a violência nas periferias.
O presidente Thabo Mbeki condenou a onda de violência xenófoba classificando-a de "vergonhosa e criminosa".
O secretário-geral do Congresso Nacional Africano (ANC), Gwede Mantashe, afirmou que se o Exército fôr utilizado, os militares teriam o apoio da polícia.
O reforço policial já foi enviado para as áreas afectadas e Mbeki disse que ela (polícia) chegaria "à raiz da anarquia".
Na segunda, a coaligação de grupos de direitos humanos chamou os ataques de “emergência nacional” e apelou para que o governo considerasse o uso de tropas.
“Isso é uma guerra. Eles gritaram para eu sair, disseram que eu não pertencia a este lugar e queimaram a minha casa toda”, afirmou à agência Reuters Lucas Zimilia, moçambicano que foi ferido com um machado.
Os ataques xenófobos começaram no bairro de Alexandria, em Johannesburgo, mas espalharam-se para outros bairros e outras cidades, principalmente na fronteira com o Zimbabwe.
Principal alvo dos agressores, muitos imigrantes zimbabwanos disseram que pretendem voltar para o seu país, que enfrenta uma inflação de 165.000% ao ano (a maior do mundo) e um impasse político desde a eleição presidencial de março.
A segunda volta - entre o presidente Robert Mugabe e o opositor Morgan Tsvangirai - está marcada para 27 de junho.(X)
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