DACAR 17 de julho (Reuters) - O presidente do Senegal, Abdoulaye Wade, disse esta quinta-feira que o presidente dos EUA, George W. Bush, havia informado os países africanos sobre a possibilidade de o governo norte-americano enviar os seus soldados para Darfur (Sudão) caso o continente não faça nada para acabar com o suposto genocídio que ali ocorre.
Segundo Wade, Bush, que defende veementemente a tomada de uma acção internacional para colocar fim aos cinco anos de conflito em Darfur, havia feito o alerta em conversa com ele. Mas o presidente senegalês não especificou quando ou em quais circunstâncias isso teria ocorrido.
Ao comentar a decisão do procurador-chefe do Tribunal Penal Internacional, adoptada na semana passada, de pedir a prisão do presidente do Sudão, Omar Hassan al-Bashir, acusando-o de ter cometido crimes de guerra, Wade disse que Bush tinha "sempre falado em alto e bom som que os EUA estavam convencidos do facto de Bashir ter praticado genocídio em Darfur".
"Eu precisei comunicar ao presidente Bashir e aos meus outros colegas africanos o aviso do presidente Bush sobre a possibilidade de os EUA ignorarem o Conselho de Segurança (da Organização das Nações Unidas, ONU) e enviarem soldados a Darfur caso não façamos nada para acabar com aquela tragédia", afirmou Wade, num comunicado divulgado em Dacar.
"Eu e meus colegas africanos tentamos dissuadi-lo de fazer isso e tentamos convencê-lo a nos permitir tentar resolver esse problema entre os africanos", acrescentou.
Os EUA deram apoio ao envio de uma força da paz da ONU e da União Africana (UA) para Darfur e chegaram até mesmo a ajudar no transporte aéreo dessas forças para a e da região sudanesa.
O governo norte-americano, porém, já envolvido com missões militares no Iraque e no Afeganistão, não chegou a enviar soldados para Darfur, onde, segundo estimativas de especialistas, 200 mil pessoas morreram e outros 2,5 milhões foram expulsas das suas casas nos cinco anos de conflito.
Wade afirmou encarar o aviso de Bush sobre enviar tropas para Darfur "com muita seriedade. Especialmente depois do que ocorreu no caso da invasão norte-americana do Iraque, quando ele me informou do que ocorreria com dois dias de antecedência".
Segundo Wade, Bush, que defende veementemente a tomada de uma acção internacional para colocar fim aos cinco anos de conflito em Darfur, havia feito o alerta em conversa com ele. Mas o presidente senegalês não especificou quando ou em quais circunstâncias isso teria ocorrido.
Ao comentar a decisão do procurador-chefe do Tribunal Penal Internacional, adoptada na semana passada, de pedir a prisão do presidente do Sudão, Omar Hassan al-Bashir, acusando-o de ter cometido crimes de guerra, Wade disse que Bush tinha "sempre falado em alto e bom som que os EUA estavam convencidos do facto de Bashir ter praticado genocídio em Darfur".
"Eu precisei comunicar ao presidente Bashir e aos meus outros colegas africanos o aviso do presidente Bush sobre a possibilidade de os EUA ignorarem o Conselho de Segurança (da Organização das Nações Unidas, ONU) e enviarem soldados a Darfur caso não façamos nada para acabar com aquela tragédia", afirmou Wade, num comunicado divulgado em Dacar.
"Eu e meus colegas africanos tentamos dissuadi-lo de fazer isso e tentamos convencê-lo a nos permitir tentar resolver esse problema entre os africanos", acrescentou.
Os EUA deram apoio ao envio de uma força da paz da ONU e da União Africana (UA) para Darfur e chegaram até mesmo a ajudar no transporte aéreo dessas forças para a e da região sudanesa.
O governo norte-americano, porém, já envolvido com missões militares no Iraque e no Afeganistão, não chegou a enviar soldados para Darfur, onde, segundo estimativas de especialistas, 200 mil pessoas morreram e outros 2,5 milhões foram expulsas das suas casas nos cinco anos de conflito.
Wade afirmou encarar o aviso de Bush sobre enviar tropas para Darfur "com muita seriedade. Especialmente depois do que ocorreu no caso da invasão norte-americana do Iraque, quando ele me informou do que ocorreria com dois dias de antecedência".
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