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quarta-feira, 30 de abril de 2008

ÁFRICA ESTÁ AMEAÇADA POR NOVAS DOENÇAS, ADVERTE ESTUDO

As regiões Central e Ocidental da África estão ameaçadas pelo surgimento de novas doenças, adverte um estudo hoje publicado pela Real Sociedade britânica.

As desflorestações nas duas regiões estão a reduzir o habitat dos animais selvagens e a aumentar a probabilidade de contacto entre os micróbios que transportam e a população humana, que cresce rapidamente.
O maior risco é que estes micróbios passem de primatas como chimpanzés e gorilas para os humanos, que têm um biologia semelhante, mas respostas imunitárias diferentes aos mesmos agentes infecciosos, destacam os autores do estudo.
O vírus da SIDA (HIV), que já matou 25 milhões de pessoas em todo o mundo, tem a sua origem, quase certamente, num vírus do chimpanzé.
Os investigadores destacam que os vírus são inclinados a superar as barreiras das espécies e a adaptar-se a novos hóspedes quando há proximidade geográfica.
O vírus da gripe aviária, o vírus do Nilo Ocidental e o vírus Hendra superaram grandes distâncias na árvore da evolução até chegar ao homem», diz um dos autores do estudo, Jonathan Davies, da Universidade da Califórnia (Santa Bárbara, EUA).
Os pássaros são um reservatório natural para o vírus do Nilo Ocidental e da gripe aviária, enquanto os morcegos transmitem o vírus Hendra, que provoca doenças respiratórias.
«Os pontos quentes de futuras doenças poderão surgir onde os humanos estão em estreita proximidade com primatas selvagens, como é cada vez mais frequente nas selvas da África Central e Ocidental, devido ao rápido aumento da população humana e da falta de recursos», destaca Amy Pedersen, da Universidade de Sheffield (Reino Unido).(X)

1 comentário:

  1. Edmundo Galiza
    Gosto do teu blog. É bom que foques estes temas tão urgentes, mas a urgência das urgências é a reflorestação. Nada de gripes de aves,nada de vírus do Nilo, nada de virus de Hendra. O medo fará com que as pessoas comecem a abater e os governos a tomar medidas drásticas nesse sentido. Afinal é só reflorestar de uma forma pensada e não deixar que o abate continue da forma que está a acontecer em vários países de África.
    Uma geração e meia é preciso para que um embondeiro cresça no meio dos abraços de dois homens.
    O resto deixem com a Natureza ela é forte suficiente para fazer a selecção natural.
    Um abraço,
    Inez Andrade Paes

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