Kaká e Robinho não foram autorizados pelos seus respectivos clubes, o Milan e o Real Madrid, para participar nos Jogos Olímpicos; Diego, do Werder Bremen, e Lionel Messi, do Barcelona, também têm problemas para conseguir sua autorização, apesar de terem idade olímpica: muitos clubes relutam em liberar os seus jogadores para o torneio de Pequim, que deverá ter o brasileiro Ronaldinho Gaúcho como única estrela.
Apesar dos repetidos apelos da Fifa para "respeitar o espírito olímpico", muitos jogadores foram obrigados a abrir mão do torneio, tanto os que têm idade olímpica (nascidos depois do 1 de janeiro de 1985) como os demais. Cada selecção tem direito a três jogadores de mais de 23 anos. Por enquanto, Ronaldinho, 28 anos, é o único astro que tem presença garantida em Pequim - isso porque ele negociou a sua participação com o Milan, o seu novo clube, como parte da sua transferência do Barcelona.
O Barça tenta agora impedir Messi de viajar a Pequim. O atacante argentino de 21 anos transformou o torneio olímpico, que acontece de 7 a 23 de agosto, num objectivo pessoal. Porém, o clube catalão estará a disputar na altura a terceira jornada preliminar da Liga dos Campeões da Europa. Messi está axtualmente em estágio na Escócia com os seus companheiros do Barça, "com a autorização da Federação argentina" e "até que uma decisão seja tomada", diz o clube.
A Fifa tem problemas para resolver a questão porque a medida que obriga os clubes a libertar os jogadores de menos de 23 anos não é uma lei escrita, mas um acordo tácito. "Desde 1992, a libertação dos jogadores de menos de 23 anos sempre foi aceite pelos clubes. Este princípio precisa voltar a ser aplicado", frisou a Fifa, pedindo aos clubes que autorizem os jogadores em virtude do princípio de "solidariedade".
No entanto, os clubes preferem se ater às leis escritas, e lembram que os Jogos Olímpicos não constam no calendário oficial da Fifa. O Werder Bremen recorreu ao Tribunal Arbitral do Dessporto (TAS) para impedir Diego de participar nos Jogos. Nascido em fevereiro e 1985, o jogador deixou Bremen rumo a Paris - sem o aval do seu clube - para se juntar à delegação brasileira.
Outro clube alemão, o Schalke 04, tem um problema semelhante com o lateral brasileiro Rafinha, que também tem idade olímpica e quer participar nos Jogos. Vários clubes alemães se recusaram a libertar jogadores maiores de 23 anos, como o Bayern de Munique (o brasileiro Lúcio e o argentino Martin Demichelis) ou o Hertha Berlim (o sérvio Marko Pantelic). O presidente da liga alemã, Holger Hieronymus, disse publicamente que "não existe a obrigação de libertar os jogadores".
A situação também está tensa entre o Real Madrid e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que se queixou do facto de o clube espanhol ter esperado até a última hora para se recusar a libertar Robinho, afectado por uma lesão no púbis. "O clube pensa que é melhor eu fazer uma boa pré-temporada", comentou o jogador de 24 anos. Entretanto, o clube merengue libertou os argentinos Fernando Gago e Ezequiel Garay, assim como o lateral brasileiro Marcelo.
Apesar dos repetidos apelos da Fifa para "respeitar o espírito olímpico", muitos jogadores foram obrigados a abrir mão do torneio, tanto os que têm idade olímpica (nascidos depois do 1 de janeiro de 1985) como os demais. Cada selecção tem direito a três jogadores de mais de 23 anos. Por enquanto, Ronaldinho, 28 anos, é o único astro que tem presença garantida em Pequim - isso porque ele negociou a sua participação com o Milan, o seu novo clube, como parte da sua transferência do Barcelona.
O Barça tenta agora impedir Messi de viajar a Pequim. O atacante argentino de 21 anos transformou o torneio olímpico, que acontece de 7 a 23 de agosto, num objectivo pessoal. Porém, o clube catalão estará a disputar na altura a terceira jornada preliminar da Liga dos Campeões da Europa. Messi está axtualmente em estágio na Escócia com os seus companheiros do Barça, "com a autorização da Federação argentina" e "até que uma decisão seja tomada", diz o clube.
A Fifa tem problemas para resolver a questão porque a medida que obriga os clubes a libertar os jogadores de menos de 23 anos não é uma lei escrita, mas um acordo tácito. "Desde 1992, a libertação dos jogadores de menos de 23 anos sempre foi aceite pelos clubes. Este princípio precisa voltar a ser aplicado", frisou a Fifa, pedindo aos clubes que autorizem os jogadores em virtude do princípio de "solidariedade".
No entanto, os clubes preferem se ater às leis escritas, e lembram que os Jogos Olímpicos não constam no calendário oficial da Fifa. O Werder Bremen recorreu ao Tribunal Arbitral do Dessporto (TAS) para impedir Diego de participar nos Jogos. Nascido em fevereiro e 1985, o jogador deixou Bremen rumo a Paris - sem o aval do seu clube - para se juntar à delegação brasileira.
Outro clube alemão, o Schalke 04, tem um problema semelhante com o lateral brasileiro Rafinha, que também tem idade olímpica e quer participar nos Jogos. Vários clubes alemães se recusaram a libertar jogadores maiores de 23 anos, como o Bayern de Munique (o brasileiro Lúcio e o argentino Martin Demichelis) ou o Hertha Berlim (o sérvio Marko Pantelic). O presidente da liga alemã, Holger Hieronymus, disse publicamente que "não existe a obrigação de libertar os jogadores".
A situação também está tensa entre o Real Madrid e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que se queixou do facto de o clube espanhol ter esperado até a última hora para se recusar a libertar Robinho, afectado por uma lesão no púbis. "O clube pensa que é melhor eu fazer uma boa pré-temporada", comentou o jogador de 24 anos. Entretanto, o clube merengue libertou os argentinos Fernando Gago e Ezequiel Garay, assim como o lateral brasileiro Marcelo.
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