MADRI - Os Estados Unidos continuam a utilizar a Espanha como base para as escalas dos seus vôos secretos até Guantánamo. A informação foi confirmada pelo governo de Portugal, que afirma que dois aviões partiram da Espanha e cruzaram o espaço aéreo português em direcção à ilha cubana. Nesta quarta-feira, 28, o governo de Madrid confirmou os vôos, mas afirmou que eles foram autorizados após Washington declarar que seriam transportados equipamentos militares.
Os dados revelados pelo executivo de Lisboa no Parlamento afirmam que, entre julho e dezembro de 2007, 56 vôos com destino à base americana de Guantánamo, instalada em Cuba, passaram pelo espaço aéreo luso. A prisão abriga os presos acusados de supostas relações com grupos terroristas islâmicos. A informações relatam que duas escalas aconteceram da base aeronaval de Rota, em solo espanhol.
Segundo a nota do Ministério de Relações Exteriores, o vôo realizado em 22 de junho levava "pessoas do Departamento da Defesa", e o segundo, registado em 30 de setembro, transportava "forças e material militar americano". O comunicado detalha que "em 2007, somente dois vôos das Forças Armadas dos EUA para Guantánamo foram autorizados" pelo Ministério da Defesa. Além dessas aeronaves, "não consta nenhum pedido ou autorização com destino ou origem a ilha cubana".
Em fevereiro deste ano, a CIA e o Reino Unido admitiram que dois vôos do Serviço Secreto dos Estados Unidos (CIA) que transportavam suspeitos de terrorismo pararam para reabastecer em território britânico, na ilha de Diego Garcia, apesar de garantias anteriores do governo dos EUA de que tais vôos nunca haviam usado espaço aéreo nem território britânico desde os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001. O governo de Londres declarou que não tinha evidências de que o Reino Unido estava envolvido no programa dos EUA de transportar secretamente suspeitos de terrorismo detidos em diversas partes do mundo e que não estava ciente que seu território estava sendo utilizado desde 2001, quando o presidente George W. Bush visitou o governo britânico.
Uma investigação européia apontou em 2006 que 14 países europeus foram coniventes com vôos secretos da CIA, a agência de inteligência americana. De acordo com o relatório, Espanha, Turquia, Alemanha e Chipre foram postos de passagem para as operações de rendição e Reino Unido, Portugal, Irlanda e Grécia foram pontos de escala. Itália, Suécia, Macedônia e Bósnia permitiram o sequestro de residentes em seu território, afirmou o documento.(X)
Os dados revelados pelo executivo de Lisboa no Parlamento afirmam que, entre julho e dezembro de 2007, 56 vôos com destino à base americana de Guantánamo, instalada em Cuba, passaram pelo espaço aéreo luso. A prisão abriga os presos acusados de supostas relações com grupos terroristas islâmicos. A informações relatam que duas escalas aconteceram da base aeronaval de Rota, em solo espanhol.
Segundo a nota do Ministério de Relações Exteriores, o vôo realizado em 22 de junho levava "pessoas do Departamento da Defesa", e o segundo, registado em 30 de setembro, transportava "forças e material militar americano". O comunicado detalha que "em 2007, somente dois vôos das Forças Armadas dos EUA para Guantánamo foram autorizados" pelo Ministério da Defesa. Além dessas aeronaves, "não consta nenhum pedido ou autorização com destino ou origem a ilha cubana".
Em fevereiro deste ano, a CIA e o Reino Unido admitiram que dois vôos do Serviço Secreto dos Estados Unidos (CIA) que transportavam suspeitos de terrorismo pararam para reabastecer em território britânico, na ilha de Diego Garcia, apesar de garantias anteriores do governo dos EUA de que tais vôos nunca haviam usado espaço aéreo nem território britânico desde os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001. O governo de Londres declarou que não tinha evidências de que o Reino Unido estava envolvido no programa dos EUA de transportar secretamente suspeitos de terrorismo detidos em diversas partes do mundo e que não estava ciente que seu território estava sendo utilizado desde 2001, quando o presidente George W. Bush visitou o governo britânico.
Uma investigação européia apontou em 2006 que 14 países europeus foram coniventes com vôos secretos da CIA, a agência de inteligência americana. De acordo com o relatório, Espanha, Turquia, Alemanha e Chipre foram postos de passagem para as operações de rendição e Reino Unido, Portugal, Irlanda e Grécia foram pontos de escala. Itália, Suécia, Macedônia e Bósnia permitiram o sequestro de residentes em seu território, afirmou o documento.(X)
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