JOHANNESBURGO - Funcionários sul-africanos afirmaram que melhorarão as condições de vida das vítimas que fugiram das suas casas por causa de ataques contra estrangeiros. Mas a intenção é que os abrigos actualmente utilizados não se tornem permanentes.
O governo prometeu transferir pessoas de delegacias, repartições públicas e igrejas. Esses locais têm servido de refúgio para pessoas que se sentiram ameaçadas com a recente onda de violência xenófoba no país.
Nesta quarta-feira, 28, porém, o porta-voz do governo Hlangwani Mulaudzi disse que ainda não havia uma decisão sobre quantos abrigos seriam construídos, nem sobre a localização destes.
O porta-voz do governo evitou o termo "campos de refugiados". Segundo ele, trata-se de uma situação temporária e os refugiados devem posteriormente ser reintegrados. "Nós temos um problema, portanto vamos construir abrigos. Mas não queremos que eles se tornem permanentes."
Na Cidade do Cabo, quase 20 mil pessoas foram acomodadas em abrigos. As autoridades locais foram criticadas por deixarem os estrangeiros em áreas remotas. Segundo Mulaudzi, seriam encontrados locais próximos para que se instalem os estrangeiros afectados.
Pelo menos 56 pessoas foram mortas e quase 50 mil estrangeiros foram forçados a deixar as suas casas durante a onda de ataques contra imigrantes na África do Sul ocorrida nas duas últimas semanas.
Os agressores culpam os estrangeiros pelo aumento do desemprego e da violência. As principais vítimas dos ataques são moçambicanos, malawianos, zimbabwanos, entre outras pessoas vindas de países vizinhos.
A Nigéria pediu uma reparação pelos ataques contra os seus cidadãos. O ministro nigeriano de Relações Exteriores, Ojo Madueke, disse na noite de terça-feira que o país organizou uma lista dos feridos ou roubados durante a crise. Madueke afirmou que o país requisitará uma compensação monetária para os nigerianos atingidos.(X)
O governo prometeu transferir pessoas de delegacias, repartições públicas e igrejas. Esses locais têm servido de refúgio para pessoas que se sentiram ameaçadas com a recente onda de violência xenófoba no país.
Nesta quarta-feira, 28, porém, o porta-voz do governo Hlangwani Mulaudzi disse que ainda não havia uma decisão sobre quantos abrigos seriam construídos, nem sobre a localização destes.
O porta-voz do governo evitou o termo "campos de refugiados". Segundo ele, trata-se de uma situação temporária e os refugiados devem posteriormente ser reintegrados. "Nós temos um problema, portanto vamos construir abrigos. Mas não queremos que eles se tornem permanentes."
Na Cidade do Cabo, quase 20 mil pessoas foram acomodadas em abrigos. As autoridades locais foram criticadas por deixarem os estrangeiros em áreas remotas. Segundo Mulaudzi, seriam encontrados locais próximos para que se instalem os estrangeiros afectados.
Pelo menos 56 pessoas foram mortas e quase 50 mil estrangeiros foram forçados a deixar as suas casas durante a onda de ataques contra imigrantes na África do Sul ocorrida nas duas últimas semanas.
Os agressores culpam os estrangeiros pelo aumento do desemprego e da violência. As principais vítimas dos ataques são moçambicanos, malawianos, zimbabwanos, entre outras pessoas vindas de países vizinhos.
A Nigéria pediu uma reparação pelos ataques contra os seus cidadãos. O ministro nigeriano de Relações Exteriores, Ojo Madueke, disse na noite de terça-feira que o país organizou uma lista dos feridos ou roubados durante a crise. Madueke afirmou que o país requisitará uma compensação monetária para os nigerianos atingidos.(X)
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