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quarta-feira, 4 de junho de 2008

Japão registou menos bebês e mais suicídios em 2007

TÓQUIO (Reuters) - Um número menor de bebês nasceu e um número maior de pessoas suicidou-se no Japão em 2007, mostrou um relatório do governo divulgado na quarta-feira.
Os dados aparecem no momento em que o país enfrenta uma taxa de natalidade bastante baixa.
O número de bebês nascidos em 2007 caiu em 2.929 em comparação com o ano anterior, para 1.089.745, afirmou o Ministério da Saúde.
Segundo o ministério, isto confirma a tendência de que os casais estão a optar por vidas mais livres e de que as mulheres estão a encontrar dificuldade para trabalhar e criar os filhos ao mesmo tempo.
O documento do governo mostrou que o número de pessoas que cometeram suicídio subiu em 856, para um total de 30.777.
O Japão apresenta a segunda maior taxa de suicídio entre os principais países industrializados do mundo, ficando atrás apenas da Rússia.
A quantidade de pessoas que se matam aumentou muito depois do estouro da bolha econômica, na década de 1980, responsável por deixar muitos japoneses endividados.
O governo prometeu diminuir o número de suicídios em 20 por cento até 2016, através de medidas como instrumentos para detectar pessoas deprimidas e a promoção da saúde mental.
No entanto, os suicídios com sulfato de hidrogênio, que pode ser feito a partir de detergente comum, transformam-se em um crescente problema para o Japão.
Dezenas de casos foram registados na imprensa este ano, e sites na Internet descrevem diferentes formas de obter o gás.
Não há nenhum tabu religioso contra o suicídio no Japão, e até o século 19 a prática era uma forma de punição ou de expiação por algum erro cometido.(X)

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