WASHINGTON (Reuters) - Wall Street está a apostar o seu dinheiro na candidatura presidencial do democrata Barack Obama, apesar dos temores de que o seu governo possa elevar os impostos e imponha mais regulamentos financeiros e comerciais nos EUA.
Os sinais lidos pelos investidores apontam para uma vitória democrata na eleição de novembro, pois o eleitorado estaria disposto a "punir" o Partido Republicano pela guerra do Iraque e pela desaceleração econômica.
E o facto de Obama nos últimos meses receber uma proporção maior das doações sugere que os investidores preferem apoiar o candidato que tem mais chances.
Obama, que assegurou a indicação democrata ao superar na terça-feira a marca de 2.118 delegados para a convenção nacional de agosto, recebeu 7,9 milhões de dólares em doações de empresas do sector financeiro, segundo dados recolhidos pelo Center for Responsive Politics.
O seu adversário John McCain angariou pouco menos de 4,2 milhões de dólares, o que o coloca atrás de dois pré-candidatos republicanos, Rudolph Giuliani e Mitt Romney, que abandonaram a disputa há vários meses.
No geral, os democratas arrecadaram 57 por cento das contribuições do sector. Caso a tendência persista até a eleição de novembro, seria a primeira vez desde 1994 que eles recebem mais do que os republicanos num ano de eleição presidencial, segundo dados do CRP.
Mas muitos dizem que isso tem a ver mais com a natureza dessa disputa do que com as simpatias de Wall Street, pois Obama e Hillary precisaram de mais dinheiro para financiar a sua longa disputa interna.
No final de 2007, Hillary liderava a lista de arrecadações em Wall Street, com 6,3 milhões de dólares, segundo o CRP. Obama estava em terceiro, atrás de Giuliani, e McCain aparecia num distante sexto lugar.
Robert Boatright, especialista em finanças eleitorais e professor da Universidade Clark, em Worcester, Massachusetts, disse que os números relativos a McCain podem estar distorcidos caso Wall Street esteja fazendo doações ao Comitê Nacional Republicano, em vez de dirigi-las ao comitê do candidato, já que, pelas regras do financiamento eleitoral, isso poderia restringir o seu acesso ao dinheiro.(X)
E o facto de Obama nos últimos meses receber uma proporção maior das doações sugere que os investidores preferem apoiar o candidato que tem mais chances.
Obama, que assegurou a indicação democrata ao superar na terça-feira a marca de 2.118 delegados para a convenção nacional de agosto, recebeu 7,9 milhões de dólares em doações de empresas do sector financeiro, segundo dados recolhidos pelo Center for Responsive Politics.
O seu adversário John McCain angariou pouco menos de 4,2 milhões de dólares, o que o coloca atrás de dois pré-candidatos republicanos, Rudolph Giuliani e Mitt Romney, que abandonaram a disputa há vários meses.
No geral, os democratas arrecadaram 57 por cento das contribuições do sector. Caso a tendência persista até a eleição de novembro, seria a primeira vez desde 1994 que eles recebem mais do que os republicanos num ano de eleição presidencial, segundo dados do CRP.
Mas muitos dizem que isso tem a ver mais com a natureza dessa disputa do que com as simpatias de Wall Street, pois Obama e Hillary precisaram de mais dinheiro para financiar a sua longa disputa interna.
No final de 2007, Hillary liderava a lista de arrecadações em Wall Street, com 6,3 milhões de dólares, segundo o CRP. Obama estava em terceiro, atrás de Giuliani, e McCain aparecia num distante sexto lugar.
Robert Boatright, especialista em finanças eleitorais e professor da Universidade Clark, em Worcester, Massachusetts, disse que os números relativos a McCain podem estar distorcidos caso Wall Street esteja fazendo doações ao Comitê Nacional Republicano, em vez de dirigi-las ao comitê do candidato, já que, pelas regras do financiamento eleitoral, isso poderia restringir o seu acesso ao dinheiro.(X)
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