Membros das tropas de paz e funcionários de ONGs de ajuda humanitária estão a abusar sexualmente de crianças em áreas de conflitos ou atingidas por desastres, sugere relatório divulgado nesta terça-feira pela ONG Save the Children.
O documento é baseado em 341 entrevistas realizadas a 2007 com crianças que habitam a Costa do Marfim e o Sudão, África, e o Haiti, no Caribe. Estupro, prostituição infantil, escravidão sexual e troca de sexo por comida foram os casos mais relatados, que afectam meninas e meninos a partir dos seis anos.
Para a autora do relatório, Carina Charky, os autores dos crimes não são punidos porque não são denunciados. Segundo ela, as crianças têm medo de represálias. O documento também culpa a falta de atitude da comunidade internacional, que segundo a ONG, havia prometido uma política de tolerância zero com tais atitudes. Em resposta às acusações, o porta-voz da ONU, Nick Birnback, disse que é difícil impedir que as violações aconteçam no interior de uma organização com mais de 200.000 colaboradores, como a ONU, e que o órgão não tem autoridade para punir os demais criminosos.(X)
Para a autora do relatório, Carina Charky, os autores dos crimes não são punidos porque não são denunciados. Segundo ela, as crianças têm medo de represálias. O documento também culpa a falta de atitude da comunidade internacional, que segundo a ONG, havia prometido uma política de tolerância zero com tais atitudes. Em resposta às acusações, o porta-voz da ONU, Nick Birnback, disse que é difícil impedir que as violações aconteçam no interior de uma organização com mais de 200.000 colaboradores, como a ONU, e que o órgão não tem autoridade para punir os demais criminosos.(X)
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